Rio - Ter medo é normal e todo mundo tem. Mas quando ele se torna exagerado e leva a situações paralisantes diante do fato (ou objeto) que gera esse sentimento, é preciso atenção. Isso se chama fobia e precisa ser tratado.
A médica Maria de Fátima Vasconcellos, da Associação Brasileira de
Psiquiatria, garante que sentir medo não é ruim. Segundo ela, é um tipo
de emoção que, inclusive, nos protege
em determinadas situações. “Agora, se isso é algo que te causa
transtornos no dia a dia, gera angústia ou impede de fazer alguma coisa,
nesse caso temos o diagnóstico de fobia”, afirma.
Segundo a psicóloga Cláudia Oshiro, especialista em Terapia
Comportamental e Cognitiva pela Universidade de São Paulo (USP), não é
qualquer medo que pode ser caracterizado como fobia. Há critérios
científicos que devem ser encontrados no padrão de comportamento da
pessoa para que então se defina ou não a fobia. “Ela é caracterizada com
um medo acentuado, irracional e persistente”, afirma a psicóloga.
Cláudia explica que, quando o indivíduo entra em contato com uma coisa ou situação que lhe causa medo, uma resposta imediata de ansiedade ocorre. “As situações fóbicas são evitadas ou suportadas com intensa ansiedade e sofrimento. Esses são padrões a serem observados para definir a fobia”, ensina.
FOBIA FOGE DO RACIONAL
Às vezes, a própria pessoa percebe seu medo exagerado, admite que seu objeto de temor está supervalorizado e que, na prática, aquilo não oferece risco a ela. Mas, explica a psicóloga, mesmo assim, perde o controle. “Nessa hora, o corpo reage com sensações físicas como se estivesse exposta a grave perigo”.
A psicóloga e psicoterapeuta Andréia Calçada lista entre as fobias mais comuns o medo de lugares fechados e o de altura. Nesses casos, a pessoa sabe que são coisas que não a colocarão em risco de vida, mas não tem jeito. “Diante dessas situações, fica apavorada como se estivesse de frente para uma onça faminta. O coração dispara, ela sua, a pupila se dilata, e a boca fica seca. Há também vertigem”, explica Andréia.
Maria de Fátima Vasconcellos explica, que, a princípio, qualquer um está sujeito a isso. Mas, em geral, diz ela, os que desenvolvem fobias são pessoas que apresentam alto grau de ansiedade e de autocobrança. “Por isso, eventos que não estejam sob seu controle podem se tornar aterrorizantes”, assegura.
DOENÇA ATINGE 10%
Segundo a psiquiatra, dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 10% da população mundial convivem com alguma fobia. A maioria é de mulheres.
A maior dificuldade para tratar esse distúrbio de ansiedade, segundo Andréia Calçada, é o paciente reconhecer que tem fobia e que isso limita sua vida. Ela diz que muita gente encara como um medo bobo e, por isso, tem vergonha de recorrer à terapia. “Tudo bem se você administra seus medos sozinha. Mas se isso gera algo incapacitante no dia a dia, você precisa, sim, de uma ajuda profissional.”
Terapia é o tratamento mais adequado. Em geral, o paciente é exposto ao seu medo para que ali, no consultório, perceba suas reações e, sob orientação, veja que pode superar os medos irracionais. É o que médicos chamam de dessensibilização.
Apenas em casos graves o paciente precisa de remédios. Mas psicólogos não podem receitar medicamento. Quando percebem essa necessidade, encaminham o paciente a um médico psiquiatra.
Arte: O Dia
Cláudia explica que, quando o indivíduo entra em contato com uma coisa ou situação que lhe causa medo, uma resposta imediata de ansiedade ocorre. “As situações fóbicas são evitadas ou suportadas com intensa ansiedade e sofrimento. Esses são padrões a serem observados para definir a fobia”, ensina.
FOBIA FOGE DO RACIONAL
Às vezes, a própria pessoa percebe seu medo exagerado, admite que seu objeto de temor está supervalorizado e que, na prática, aquilo não oferece risco a ela. Mas, explica a psicóloga, mesmo assim, perde o controle. “Nessa hora, o corpo reage com sensações físicas como se estivesse exposta a grave perigo”.
A psicóloga e psicoterapeuta Andréia Calçada lista entre as fobias mais comuns o medo de lugares fechados e o de altura. Nesses casos, a pessoa sabe que são coisas que não a colocarão em risco de vida, mas não tem jeito. “Diante dessas situações, fica apavorada como se estivesse de frente para uma onça faminta. O coração dispara, ela sua, a pupila se dilata, e a boca fica seca. Há também vertigem”, explica Andréia.
Maria de Fátima Vasconcellos explica, que, a princípio, qualquer um está sujeito a isso. Mas, em geral, diz ela, os que desenvolvem fobias são pessoas que apresentam alto grau de ansiedade e de autocobrança. “Por isso, eventos que não estejam sob seu controle podem se tornar aterrorizantes”, assegura.
DOENÇA ATINGE 10%
Segundo a psiquiatra, dados da Organização Mundial de Saúde apontam que 10% da população mundial convivem com alguma fobia. A maioria é de mulheres.
A maior dificuldade para tratar esse distúrbio de ansiedade, segundo Andréia Calçada, é o paciente reconhecer que tem fobia e que isso limita sua vida. Ela diz que muita gente encara como um medo bobo e, por isso, tem vergonha de recorrer à terapia. “Tudo bem se você administra seus medos sozinha. Mas se isso gera algo incapacitante no dia a dia, você precisa, sim, de uma ajuda profissional.”
Terapia é o tratamento mais adequado. Em geral, o paciente é exposto ao seu medo para que ali, no consultório, perceba suas reações e, sob orientação, veja que pode superar os medos irracionais. É o que médicos chamam de dessensibilização.
Apenas em casos graves o paciente precisa de remédios. Mas psicólogos não podem receitar medicamento. Quando percebem essa necessidade, encaminham o paciente a um médico psiquiatra.
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