Pés devem ficar arejados e bem secos para prevenir proliferação de fungos.
Microorganismos gostam de ambientes quentes e úmidos; veja como evitar.
Muitas pessoas têm chulé, mas
evitam comentar porque é um assunto geralmente associado a falta de
higiene e sujeira. No entanto, o chulé é causado pela presença de
bactérias e fungos que se alimentam de pele e suor.
Por isso, é importante não usar
os mesmos sapatos todos os dias, deixá-los arejados e evitar os tipos
apertados e fechados para que o pé não sue e não crie um ambiente
favorável para a proliferação desses microorganismos.
Geralmente, esses “intrusos”
chegam aos pés da mesma maneira que chegam os fungos que causam a micose
e dependem da resistência imunológica de cada pessoa, como explicaram
as dermatologistas Márcia Purceli e Anelise Ghideti no Bem Estar desta
quinta-feira (1).
Existem outras recomendações
para evitar o chulé, como principalmente lavar e secar bem os pés. Em
uma enquete feita no site do Bem Estar, 44% dos internautas disse que
usam essa opção como medida para prevenir o problema (veja o resultado no fim da página).
A dica de alternar os sapatos,
além de ser uma atitude de prevenção também da micose, pode proteger
inclusive as unhas já que os calçados muito apertados podem encravá-las.
Por isso, os tipos de bico arredondado são os mais recomendados e, no
caso de corredores, o ideal é usar um tênis com dois números a mais. As
dermatologistas ressaltaram também a importância de trocar sempre as
meias e preferir os tipos de algodão.
No caso da micose, é importante
observar se há descamação no pé para não confundir com o excesso de
ácido úrico. Quando uma pele fina começa a se soltar, isso é sinal de
micose e pode causar coceira ou não. Caso exista essa característica, a
preocupação passa para a transmissão do fungo, que pode ocorrer caso a
pessoa divida chinelos, meias ou sapatos.
O tratamento é feito não só com
a mudança dos hábitos, mas também com um medicamento, que deve ser
aplicado em todo o pé por mais ou menos 30 dias – caso seja aplicado da
maneira errada, pode deixar o fungo ainda mais resistente.
Ao contrário do que algumas
pessoas pensam, a micose não aparece somente entre os dedos; pode
aparecer também na sola dos pés ou debaixo das unhas. No caso da micose
na unha, o fungo pode ser transmitido, por exemplo, na manicure ou por
uma autocontaminação (quando se transfere dos dedos). Para reconhecer
esse tipo de micose, é só observar a espessura da unha, que fica
visivelmente mais grossa e começa a soltar um pó mais fino.
Segundo a dermatologista Márcia
Purceli, não pode cutucar ou usar palitos para tentar limpar a unha já
que o fungo fica entre as camadas e essa atitude não vai adiantar nada.
Arrancar a unha também não ajuda a curar o problema já que a raiz também
pode estar contaminada. Nesse caso, o tratamento pode demorar até um
ano, dependendo do crescimento e o medicamento é via oral.
Reflexologia
Além da higiene, os pés precisam também relaxar. A repórter Daiana Garbin foi ver como é feita a reflexologia, uma massagem que ativa diversos pontos do sistema nervoso central tocando alguns pontos dos pés.
Além da higiene, os pés precisam também relaxar. A repórter Daiana Garbin foi ver como é feita a reflexologia, uma massagem que ativa diversos pontos do sistema nervoso central tocando alguns pontos dos pés.
Esse tipo de massagem é
indicado para pessoas que não têm problemas no sistema nervoso e também
pode ajudar como terapia auxiliar para alguns problemas de saúde,
estresse, TPM, dores ou até mesmo problemas respiratórios.
Geralmente, há uma conversa
antes do procedimento com o terapeuta para que ele saiba o estado de
saúde da pessoa para preparar a reflexologia de acordo com as
necessidades. Após essa conversa, os pés são colocados em água quente
por cerca de 20 minutos para que os músculos relaxem e os pés não sintam
dores na hora da massagem.
Depois, o terapeuta usa cremes e
óleos para começar a técnica. Segundo a professora de naturologia
Michelly Eggert, alguns movimentos podem ser feitos em casa, como uma
repetição de 5 movimentos de deslizamento da base do calcanhar até a
ponta do dedo ou o contrário. A pessoa pode também identificar um ponto
de tensão e massageá-lo até que a dor diminua.
Fonte: Bem Estar
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