É o processo que assegura que os sistemas e componentes de uma edificação ou unidade industrial estejam projetados, instalados, testados, operados e mantidos de acordo com as necessidades e requisitos operacionais do proprietário.
O comissionamento pode ser aplicado tanto a novos empreendimentos quanto a unidades e sistemas existentes em processo de expansão, modernização ou ajuste.
Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas.
As atividades de comissionamento, no seu sentido mais amplo, são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e detalhado, o suprimento e o diligenciamento, a construção e a montagem, até a entrega da unidade ao cliente final, passando, muitas vezes, por uma fase de operação assistida.
Em grandes projetos esse processo normalmente compreende o planejamento, execução e controle de milhares de inspeções e atividades de teste sobre os “objetos comissionáveis”, tais como equipamentos, instrumentos, skids, módulos, circuitos, malhas, subsistemas e sistemas. Nestes casos, o grande volume e complexidade dos dados de comissionamento, aliado à necessidade de garantir a eficiente rastreabilidade e disponibilidade de todas as informações envolvidas, demandam a utilização de Sistemas de Gestão do Comissionamento cada vez mais poderosos e sofisticados, capazes de otimizar o planejamento e acompanhamento dos serviços, armazenando evidências de execução, supervisão e aprovação de todas as atividades.
O comissionamento pode ser aplicado tanto a novos empreendimentos quanto a unidades e sistemas existentes em processo de expansão, modernização ou ajuste.
Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas.
As atividades de comissionamento, no seu sentido mais amplo, são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e detalhado, o suprimento e o diligenciamento, a construção e a montagem, até a entrega da unidade ao cliente final, passando, muitas vezes, por uma fase de operação assistida.
Sistemas de gestão do comissionamento
Comissionamento pode ser definido como o conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia aplicados de forma integrada a uma unidade (ou planta) industrial, visando torná-la operacional, dentro dos requisitos estabelecidos pelo cliente final. Seu principal objetivo é garantir a transferência da unidade industrial do construtor para o operador, de forma ordenada e segura, contribuindo significativamente para a operabilidade da unidade quanto ao seu desempenho, confiabilidade e rastreabilidade das informações.Em grandes projetos esse processo normalmente compreende o planejamento, execução e controle de milhares de inspeções e atividades de teste sobre os “objetos comissionáveis”, tais como equipamentos, instrumentos, skids, módulos, circuitos, malhas, subsistemas e sistemas. Nestes casos, o grande volume e complexidade dos dados de comissionamento, aliado à necessidade de garantir a eficiente rastreabilidade e disponibilidade de todas as informações envolvidas, demandam a utilização de Sistemas de Gestão do Comissionamento cada vez mais poderosos e sofisticados, capazes de otimizar o planejamento e acompanhamento dos serviços, armazenando evidências de execução, supervisão e aprovação de todas as atividades.
Disciplina independente
O comissionamento de grandes empreendimentos civis e industriais (tais como plataformas de óleo e gás, plantas químicas e petroquímicas, oleodutos, gasodutos, centrais e subestações elétricas, usinas siderúrgicas, plantas de papel e celulose, usinas termelétricas e hidrelétricas, grandes edifícios, pontes, rodovias e ferrovias) é uma especialidade técnica complexa e sofisticada, que tende modernamente a ser encarada como uma disciplina específica e independente, tão importante quanto as especialidades tradicionais de engenharia (civil, mecânica, elétrica, instrumentação e naval).Objetivo e impacto
O objetivo central do comissionamento é assegurar a transferência da unidade civil ou industrial do construtor para o proprietário de forma ordenada e segura, garantindo sua operabilidade em termos de desempenho, confiabilidade e rastreabilidade de informações. Adicionalmente, quando executado de forma planejada, estruturada e eficaz, o comissionamento tende a se configurar como um elemento essencial para o atendimento aos requisitos de prazos, custos, segurança e qualidade do empreendimento.- ↑ BENDIKSEN, T., YOUNG, G. Commissioning of Offshore Oil and Gas Projects: The Manager's Handbook, AuthorHouse Publishers, 2005.
- ↑ HORSLEY, D. Process Plant Commissioning, a User Guide, Institution of Chemical Engineering, 1998.
- ↑ FARES, F., MONTENEGRO, B., PRATES, A., Commissioning of Oil & Gas Projects – Current Status, Evolution and Trends. em: Rio Oil & Gas 2010, Rio de Janeiro, Brazil, set 2010.
- ↑ MONTENEGRO, B., O Comissionamento Durante as Fases de Construção de um Empreendimento Complexo, em: EPC News, abril 2009.
- ↑ SGS PID (abril de 2008). Plano de Comissionamento em Instalações industriais website da SGS PID. Página visitada em 21 de abril de 2012.
- ↑ PRATES, A. Inovações Tecnológicas no Comissionamento de Projetos de Óleo & Gas. em: Revista TN Petróleo, ano IX, num 50, 2006.
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Comissionamento
Definição
Comissionamento é o processo de assegurar que os sistemas e componentes de uma edificação ou unidade industrial sejam projetados, instalados, testados, operados e mantidos de acordo com as necessidades e requisitos operacionais do proprietário. O comissionamento pode ser aplicado tanto a novos empreendimentos quanto a unidades e sistemas existentes em processo de expansão, modernização ou ajuste.
O comissionamento são conjuntos de técnicas e procedimentos de engenharia aplicados de
forma integrada a uma unidade (ou planta) industrial, visando torná-la operacional, dentro dos requisitos estabelecidos pelos cliente final.
– Assegurar a transferência da unidade industrial do construtor para o operador de forma ordenada e segura, garantindo sua operabilidade em termos de desempenho confiabilidade e rastreabilidade de informações.
– Disciplina específica e independente
Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas.
As atividades de comissionamento, no seu sentido mais amplo, são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde o projeto básico e detalhado, o suprimento e o diligenciamento, a construção e a montagem, até a entrega da unidade ao cliente final, passando, muitas vezes, por uma fase de operação assistida.
Os procedimentos de testes e partidas para operação das plantas industriais são divididas em Pré-Comissionamento e de comissionamento
Encerradas as atividades como instalação mecânica, testes hidrostáticos, entre outros, dá-se início a uma seqüência de etapas que constituem o chamado Pré-Comissionamento.
O Pré-Comissionamento engloba a calibração dos instrumentos, os procedimentos de limpeza e verificação, a energização de painéis, os testes de malha e de instrumentos, entre outras atividades primordiais para se iniciar o comissionamento propriamente dito.
Disciplina independente
O comissionamento de grandes empreendimentos industriais (tais como plataformas de óleo e gás, plantas químicas e petroquímicas, oleodutos, gasodutos e estações de compressão, centrais e subestações elétricas, usinas siderúrgicas, plantas de papel e celulose, usinas termelétricas e hidrelétricas, grandes edifícios, pontes, rodovias e ferrovias) é uma especialidade técnica complexa e sofisticada, que tende modernamente a ser encarada como uma disciplina específica e independente, tão importante quanto as especialidades tradicionais de engenharia (civil, naval, química, mecânica, elétrica, eletrônica, instrumentação, automação e telecomunicações).
Objetivo e impacto
O objetivo central do comissionamento é assegurar a transferência da unidade de construção civil ou industrial do construtor para o proprietário de forma ordenada e segura, garantindo sua operabilidade em termos de desempenho, confiabilidade e rastreabilidade de informações. Adicionalmente, quando executado de forma planejada, estruturada e eficaz, o comissionamento tende a se configurar como um elemento essencial para o atendimento aos requisitos de prazos, custos, segurança e qualidade do empreendimento.
A Complexidade
– Variedade e quantidade de “objetos comissionáveis”: milhares de equipamentos, instrumentos, circuitos, malhas, trechos de tubulação, skids, módulos, sistemas e subsistemas.
– Planejamento, execução e controle de milhares de atividades de inspeção e teste exercidas sobre os “objetos comissionáveis”.
– Períodos extensos e grandes mobilizações de pessoal, chegando a atingir centenas de milhares de homens-hora.
Gestão do Comissionamento
Em projetos de grande porte, o grande volume e complexidade dos dados de comissionamento, aliado à necessidade de garantir a eficiente rastreabilidade e disponibilidade de todas as informações envolvidas, demandam a utilização de sistemas de gestão do comissionamento cada vez mais poderosos e sofisticados, capazes de otimizar o planejamento e acompanhamento de todas as atividades dessa importante fase do ciclo de vida do ativo industrial.Fonte: processoindustrial
O
comissionamento é o processo que assegura que os sistemas e componentes
de uma edificação ou unidade industrial estejam projetados, instalados,
testados, operados e mantidos de acordo com as necessidades e requisitos
operacionais. As atividades de comissionamento, no seu sentido mais
amplo, são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde o
projeto básico e detalhado, o suprimento e o diligenciamento, até a
construção e a montagem.
“Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas”, resume o farmacêutico industrial Antonio Celso da Costa Brandão Brandão.
O engenheiro Marcos Antonio Vargas Pereira, diretor técnico-comercial da Térmica Brasil, afirma que o comissionamento é normalmente dividido em quatro etapas distintas: projeto, instalação, posta em marcha (start-up) e desempenho. Segundo Célio S. Martin, da Análise Consultoria e Engenharia, o conceito de comissionamento é aplicado em toda e qualquer instalação, sistemas e equipamentos, de um simples refrigerador a uma câmara frigorífica, de um armazém a uma área de envase grau A, da sala de recepção a sala de TI, da cabine primária às tomadas elétricas das salas, etc. “Mas a sua complexidade será sempre de acordo com a complexidade do seu objeto de comissionamento”, diz.
A respeito das atividades realizadas no processo de comissionamento de instalações farmacêuticas, Martin cita em primeiro lugar o pré-comissionamento, fase em que o projeto será avaliado do ponto de vista funcional e se os objetivos do cliente poderão ser comprovados através de ensaios técnicos durante a montagem e start-up da instalação. “Nesta fase também é elaborado o plano de comissionamento e toda a documentação para os ensaios”, diz.
Martin ressalta que os equipamentos que compõem os sistemas devem ser inspecionados ainda no fornecedor através do FAT (Factory Aceptance Test) e que, além da verificação física e de especificações de projeto, poderiam passar por alguns ensaios funcionais e análise de documentação como certificados de fabricação e manuais de manutenção e operação.
Já durante a montagem, prossegue Martin, haveria duas etapas básicas: inspeções estáticas e ensaios operacionais. “Nas inspeções, a instalação é confrontada com as especificações de projeto em questões dimensionais, arranjos e layouts, acessos, limpeza e integridade, etc. Os ensaios desafiarão cada componente e sistemas na sua funcionalidade na comprovação de que as expectativas do cliente quanto a operação do sistema foram atendidas”, explica.
Martin ressalta que os treinamentos dos profissionais de operação e manutenção podem fazer parte do comissionamento, e ainda o recebimento de documentação dos equipamentos e instalações. Segundo ele, no decorrer do ciclo de vida da instalação, o comissionamento é utilizado para a avaliação de desempenho global dos sistemas, por exemplo, consumo de energia, disponibilidade de capacidade, funcionalidade de componentes, etc.
O profissional da Análise Consultoria e Engenharia destaca ainda que o cronograma detalhado é estabelecido em conjunto com o planejamento da instalação e pode ser iniciado na fase de projeto para contemplar o pré-comissionamento e o período de elaboração de documentação.
Especificamente sobre sistemas de climatização e refrigeração, o engenheiro Fábio Luis Leite Neves, diretor Comercial da Anthares Soluções em HVAC, afirma que uma instalação de AVAC para uso na produção farmacêutica é muito diferente de uma instalação de AVAC feita para conforto, sendo que, na indústria farmacêutica, o AVAC é um item de utilidade que impacta diretamente a qualidade do produto. “Por conta disso, existem algumas etapas que devem ser executadas, como a elaboração da RU (Requisito de Usuário), em que serão definidas todas as necessidades para diminuir os riscos e garantir a qualidade do produto. Com a RU definida, dá-se início ao projeto básico que posteriormente gerará o projeto detalhado e, enfim, o projeto executivo”, afirma.
Neves também destaca que o comissionamento deve ter início no projeto, quando é feita uma análise critica do mesmo, passando pelo acompanhamento das instalações conforme evolução, teste de estanqueidade dos dutos, verificação dos itens instalados em confronto com o projeto, acompanhamento do start-up, TAB (Teste, Ajuste e Balanceamento) e a emissão dos relatórios (book) de comissionamento. “Vale comentar que o comissionamento abrange diversos tipos de instalações (AVAC, elétrica, automação, etc.), sistemas (refrigeração, ar condicionado, ar comprimido, etc.) e equipamentos (chillers, condicionadores, ventiladores, bombas, etc.)”, diz.
- See more at: http://www.engenhariaearquitetura.com.br/blog/ciencias-da-vida/?p=558#sthash.IdCmVs4o.dpuf
“Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas”, resume o farmacêutico industrial Antonio Celso da Costa Brandão Brandão.
O engenheiro Marcos Antonio Vargas Pereira, diretor técnico-comercial da Térmica Brasil, afirma que o comissionamento é normalmente dividido em quatro etapas distintas: projeto, instalação, posta em marcha (start-up) e desempenho. Segundo Célio S. Martin, da Análise Consultoria e Engenharia, o conceito de comissionamento é aplicado em toda e qualquer instalação, sistemas e equipamentos, de um simples refrigerador a uma câmara frigorífica, de um armazém a uma área de envase grau A, da sala de recepção a sala de TI, da cabine primária às tomadas elétricas das salas, etc. “Mas a sua complexidade será sempre de acordo com a complexidade do seu objeto de comissionamento”, diz.
A respeito das atividades realizadas no processo de comissionamento de instalações farmacêuticas, Martin cita em primeiro lugar o pré-comissionamento, fase em que o projeto será avaliado do ponto de vista funcional e se os objetivos do cliente poderão ser comprovados através de ensaios técnicos durante a montagem e start-up da instalação. “Nesta fase também é elaborado o plano de comissionamento e toda a documentação para os ensaios”, diz.
Martin ressalta que os equipamentos que compõem os sistemas devem ser inspecionados ainda no fornecedor através do FAT (Factory Aceptance Test) e que, além da verificação física e de especificações de projeto, poderiam passar por alguns ensaios funcionais e análise de documentação como certificados de fabricação e manuais de manutenção e operação.
Já durante a montagem, prossegue Martin, haveria duas etapas básicas: inspeções estáticas e ensaios operacionais. “Nas inspeções, a instalação é confrontada com as especificações de projeto em questões dimensionais, arranjos e layouts, acessos, limpeza e integridade, etc. Os ensaios desafiarão cada componente e sistemas na sua funcionalidade na comprovação de que as expectativas do cliente quanto a operação do sistema foram atendidas”, explica.
Martin ressalta que os treinamentos dos profissionais de operação e manutenção podem fazer parte do comissionamento, e ainda o recebimento de documentação dos equipamentos e instalações. Segundo ele, no decorrer do ciclo de vida da instalação, o comissionamento é utilizado para a avaliação de desempenho global dos sistemas, por exemplo, consumo de energia, disponibilidade de capacidade, funcionalidade de componentes, etc.
O profissional da Análise Consultoria e Engenharia destaca ainda que o cronograma detalhado é estabelecido em conjunto com o planejamento da instalação e pode ser iniciado na fase de projeto para contemplar o pré-comissionamento e o período de elaboração de documentação.
Especificamente sobre sistemas de climatização e refrigeração, o engenheiro Fábio Luis Leite Neves, diretor Comercial da Anthares Soluções em HVAC, afirma que uma instalação de AVAC para uso na produção farmacêutica é muito diferente de uma instalação de AVAC feita para conforto, sendo que, na indústria farmacêutica, o AVAC é um item de utilidade que impacta diretamente a qualidade do produto. “Por conta disso, existem algumas etapas que devem ser executadas, como a elaboração da RU (Requisito de Usuário), em que serão definidas todas as necessidades para diminuir os riscos e garantir a qualidade do produto. Com a RU definida, dá-se início ao projeto básico que posteriormente gerará o projeto detalhado e, enfim, o projeto executivo”, afirma.
Neves também destaca que o comissionamento deve ter início no projeto, quando é feita uma análise critica do mesmo, passando pelo acompanhamento das instalações conforme evolução, teste de estanqueidade dos dutos, verificação dos itens instalados em confronto com o projeto, acompanhamento do start-up, TAB (Teste, Ajuste e Balanceamento) e a emissão dos relatórios (book) de comissionamento. “Vale comentar que o comissionamento abrange diversos tipos de instalações (AVAC, elétrica, automação, etc.), sistemas (refrigeração, ar condicionado, ar comprimido, etc.) e equipamentos (chillers, condicionadores, ventiladores, bombas, etc.)”, diz.
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O
comissionamento é o processo que assegura que os sistemas e componentes
de uma edificação ou unidade industrial estejam projetados, instalados,
testados, operados e mantidos de acordo com as necessidades e requisitos
operacionais. As atividades de comissionamento, no seu sentido mais
amplo, são aplicáveis a todas as fases do empreendimento, desde o
projeto básico e detalhado, o suprimento e o diligenciamento, até a
construção e a montagem.
“Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas”, resume o farmacêutico industrial Antonio Celso da Costa Brandão Brandão.
O engenheiro Marcos Antonio Vargas Pereira, diretor técnico-comercial da Térmica Brasil, afirma que o comissionamento é normalmente dividido em quatro etapas distintas: projeto, instalação, posta em marcha (start-up) e desempenho. Segundo Célio S. Martin, da Análise Consultoria e Engenharia, o conceito de comissionamento é aplicado em toda e qualquer instalação, sistemas e equipamentos, de um simples refrigerador a uma câmara frigorífica, de um armazém a uma área de envase grau A, da sala de recepção a sala de TI, da cabine primária às tomadas elétricas das salas, etc. “Mas a sua complexidade será sempre de acordo com a complexidade do seu objeto de comissionamento”, diz.
A respeito das atividades realizadas no processo de comissionamento de instalações farmacêuticas, Martin cita em primeiro lugar o pré-comissionamento, fase em que o projeto será avaliado do ponto de vista funcional e se os objetivos do cliente poderão ser comprovados através de ensaios técnicos durante a montagem e start-up da instalação. “Nesta fase também é elaborado o plano de comissionamento e toda a documentação para os ensaios”, diz.
Martin ressalta que os equipamentos que compõem os sistemas devem ser inspecionados ainda no fornecedor através do FAT (Factory Aceptance Test) e que, além da verificação física e de especificações de projeto, poderiam passar por alguns ensaios funcionais e análise de documentação como certificados de fabricação e manuais de manutenção e operação.
Já durante a montagem, prossegue Martin, haveria duas etapas básicas: inspeções estáticas e ensaios operacionais. “Nas inspeções, a instalação é confrontada com as especificações de projeto em questões dimensionais, arranjos e layouts, acessos, limpeza e integridade, etc. Os ensaios desafiarão cada componente e sistemas na sua funcionalidade na comprovação de que as expectativas do cliente quanto a operação do sistema foram atendidas”, explica.
Martin ressalta que os treinamentos dos profissionais de operação e manutenção podem fazer parte do comissionamento, e ainda o recebimento de documentação dos equipamentos e instalações. Segundo ele, no decorrer do ciclo de vida da instalação, o comissionamento é utilizado para a avaliação de desempenho global dos sistemas, por exemplo, consumo de energia, disponibilidade de capacidade, funcionalidade de componentes, etc.
O profissional da Análise Consultoria e Engenharia destaca ainda que o cronograma detalhado é estabelecido em conjunto com o planejamento da instalação e pode ser iniciado na fase de projeto para contemplar o pré-comissionamento e o período de elaboração de documentação.
Especificamente sobre sistemas de climatização e refrigeração, o engenheiro Fábio Luis Leite Neves, diretor Comercial da Anthares Soluções em HVAC, afirma que uma instalação de AVAC para uso na produção farmacêutica é muito diferente de uma instalação de AVAC feita para conforto, sendo que, na indústria farmacêutica, o AVAC é um item de utilidade que impacta diretamente a qualidade do produto. “Por conta disso, existem algumas etapas que devem ser executadas, como a elaboração da RU (Requisito de Usuário), em que serão definidas todas as necessidades para diminuir os riscos e garantir a qualidade do produto. Com a RU definida, dá-se início ao projeto básico que posteriormente gerará o projeto detalhado e, enfim, o projeto executivo”, afirma.
Neves também destaca que o comissionamento deve ter início no projeto, quando é feita uma análise critica do mesmo, passando pelo acompanhamento das instalações conforme evolução, teste de estanqueidade dos dutos, verificação dos itens instalados em confronto com o projeto, acompanhamento do start-up, TAB (Teste, Ajuste e Balanceamento) e a emissão dos relatórios (book) de comissionamento. “Vale comentar que o comissionamento abrange diversos tipos de instalações (AVAC, elétrica, automação, etc.), sistemas (refrigeração, ar condicionado, ar comprimido, etc.) e equipamentos (chillers, condicionadores, ventiladores, bombas, etc.)”, diz.
- See more at: http://www.engenhariaearquitetura.com.br/blog/ciencias-da-vida/?p=558#sthash.IdCmVs4o.dpuf
“Na prática, o processo de comissionamento consiste na aplicação integrada de um conjunto de técnicas e procedimentos de engenharia para verificar, inspecionar e testar cada componente físico do empreendimento, desde os individuais, como peças, instrumentos e equipamentos, até os mais complexos, como módulos, subsistemas e sistemas”, resume o farmacêutico industrial Antonio Celso da Costa Brandão Brandão.
O engenheiro Marcos Antonio Vargas Pereira, diretor técnico-comercial da Térmica Brasil, afirma que o comissionamento é normalmente dividido em quatro etapas distintas: projeto, instalação, posta em marcha (start-up) e desempenho. Segundo Célio S. Martin, da Análise Consultoria e Engenharia, o conceito de comissionamento é aplicado em toda e qualquer instalação, sistemas e equipamentos, de um simples refrigerador a uma câmara frigorífica, de um armazém a uma área de envase grau A, da sala de recepção a sala de TI, da cabine primária às tomadas elétricas das salas, etc. “Mas a sua complexidade será sempre de acordo com a complexidade do seu objeto de comissionamento”, diz.
A respeito das atividades realizadas no processo de comissionamento de instalações farmacêuticas, Martin cita em primeiro lugar o pré-comissionamento, fase em que o projeto será avaliado do ponto de vista funcional e se os objetivos do cliente poderão ser comprovados através de ensaios técnicos durante a montagem e start-up da instalação. “Nesta fase também é elaborado o plano de comissionamento e toda a documentação para os ensaios”, diz.
Martin ressalta que os equipamentos que compõem os sistemas devem ser inspecionados ainda no fornecedor através do FAT (Factory Aceptance Test) e que, além da verificação física e de especificações de projeto, poderiam passar por alguns ensaios funcionais e análise de documentação como certificados de fabricação e manuais de manutenção e operação.
Já durante a montagem, prossegue Martin, haveria duas etapas básicas: inspeções estáticas e ensaios operacionais. “Nas inspeções, a instalação é confrontada com as especificações de projeto em questões dimensionais, arranjos e layouts, acessos, limpeza e integridade, etc. Os ensaios desafiarão cada componente e sistemas na sua funcionalidade na comprovação de que as expectativas do cliente quanto a operação do sistema foram atendidas”, explica.
Martin ressalta que os treinamentos dos profissionais de operação e manutenção podem fazer parte do comissionamento, e ainda o recebimento de documentação dos equipamentos e instalações. Segundo ele, no decorrer do ciclo de vida da instalação, o comissionamento é utilizado para a avaliação de desempenho global dos sistemas, por exemplo, consumo de energia, disponibilidade de capacidade, funcionalidade de componentes, etc.
O profissional da Análise Consultoria e Engenharia destaca ainda que o cronograma detalhado é estabelecido em conjunto com o planejamento da instalação e pode ser iniciado na fase de projeto para contemplar o pré-comissionamento e o período de elaboração de documentação.
Especificamente sobre sistemas de climatização e refrigeração, o engenheiro Fábio Luis Leite Neves, diretor Comercial da Anthares Soluções em HVAC, afirma que uma instalação de AVAC para uso na produção farmacêutica é muito diferente de uma instalação de AVAC feita para conforto, sendo que, na indústria farmacêutica, o AVAC é um item de utilidade que impacta diretamente a qualidade do produto. “Por conta disso, existem algumas etapas que devem ser executadas, como a elaboração da RU (Requisito de Usuário), em que serão definidas todas as necessidades para diminuir os riscos e garantir a qualidade do produto. Com a RU definida, dá-se início ao projeto básico que posteriormente gerará o projeto detalhado e, enfim, o projeto executivo”, afirma.
Neves também destaca que o comissionamento deve ter início no projeto, quando é feita uma análise critica do mesmo, passando pelo acompanhamento das instalações conforme evolução, teste de estanqueidade dos dutos, verificação dos itens instalados em confronto com o projeto, acompanhamento do start-up, TAB (Teste, Ajuste e Balanceamento) e a emissão dos relatórios (book) de comissionamento. “Vale comentar que o comissionamento abrange diversos tipos de instalações (AVAC, elétrica, automação, etc.), sistemas (refrigeração, ar condicionado, ar comprimido, etc.) e equipamentos (chillers, condicionadores, ventiladores, bombas, etc.)”, diz.
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