Durante o protesto do Movimento Passe Livre, o jornalista Caco Barcellos foi chamado de "manipulador" por militantes do PCO
Rio - Os jornalistas da TV Globo vêm
encontrando dificuldade para fazer reportagens no meio dos manifestantes
que protestam pelo Brasil contra os gastos dos governos. Nesta
segunda-feira, a Globo resolveu responder as críticas dos manifestantes,
dizendo que não vem cobrindo os protestos desde seu início e que não
tem nada a esconder.
O repórter Vandrey Pereira, para não
ser agredido durante uma manifestação no Rio na última quinta-feira,
teve de ser escoltado por seguranças da Globo após quase ser atingido
por pedras e um saco de lixo. Em outros protestos, o repórter já vinha
sendo hostilizado.
Os insultos também foram dirigidos ao
comentarista global Arnaldo Jabor, que criticou o movimento, dizendo que
são de classe média e que não valem nem R$ 0,20 em recente comentário
no “Jornal da Globo”. Mais tarde, ele voltou atrás e disse que errou em
comentário na rádio "CBN".
O jornalista Caco Barcellos foi
hostilizado e impedido de trabalhar por um grupo de aproximadamente 100
manifestantes que participavam da concetração do protesto desta
segunda-feira no Largo da Batata, o quinto convocado pelo Movimento
Passe Livre
Barcellos foi cercado por manifestantes
que, de forma agressiva, tentaram expulsar o jornalista da manifestação
aos gritos de “manipulador” e palavrões. Ele ainda tentou argumentar:
“Só fui impedido de trabalhar pela ditadura e sob tortura”.
Entre os mais exaltados estavam os
militantes do Partido da Causa Operária (PCO): “Eu sou o povo, eu decido
quem pode participar”, gritava, Renato Santos, que se identificou como
militante do PCO.
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