Protesto está previsto para sair às 17h, da Candelária. Também estão previstos atos no Maracanã, onde Espanha e Taiti se enfrentam, às 16h
Rio - O Centro do Rio será palco, nesta
quinta-feira, de mais uma manifestação contra o aumento da passagem de
ônibus, gastos com a Copa do Mundo e outras reivindicações sociais. O
protesto, que deve reunir mais de 100 mil pessoas, está previsto para
sair da Candelária, às 17h.
Os manifestantes planejam marchar rumo à prefeitura e ao Palácio Guanabara. Também estão previstos atos no Maracanã, onde Espanha e Taiti se enfrentam, às 16h, pela Copa das Confederações.
A circulação de veículos está proibida nas seguintes vias: Rua Prof. Eurico Rabelo; Rua Visconde de Itamarati; Rua Isidro de Figueiredo; Rua Artur Menezes; Rua Conselheiro Olegário. Quatro horas do jogo as seguintes vias serão fechadas: Av. Radial Oeste (Av. Pres. Castelo Branco) sentido Centro; Av. Maracanã em ambos os sentidos, no trecho próximo ao Maracanã; Viaduto Oduvaldo Cozzi; Viaduto de São Cristóvão; Av. Prof. Manoel de Abreu em ambos os sentidos, no trecho próximo ao Maracanã; Rua Mata Machado; Radialista Waldir Amaral.
Entorno do Maracanã
Não será permitido o estacionamento de veículos nas ruas próximas ao Maracanã e a prefeitura não disponibilizará estacionamentos para a partida, assim como não haverá nenhum tipo de transporte especial. Metrô e trem são as melhores alternativas para os torcedores.
Quem optar pelo Metrô, deve ter atenção ao ingresso: Portadores de entrada azul ou amarela para as entradas A, B e C (rampa da UERJ e Rua Eurico Rabelo) devem utilizar preferencialmente a Estação Maracanã; Portadores de ingresso vermelho para a entrada D (rampa do Bellini) devem utilizar preferencialmente a Estação São Francisco Xavier; Portadores de ingresso verde para as entradas E e F (Rua Mata Machado) devem utilizar preferencialmente a Estação São Cristóvão.
Para quem optar pelos trens, o desembarque deverá ser feito na Estação São Cristóvão. A Estação Maracanã (Derby Club) da Supervia estará fechada.
Gratuidade
Os usuários do metrô e trem que seguirem para o jogo no Maracanã terão gratuidade na passagem a partir das 12h, mediante apresentação do ingresso da partida. A gratuidade não é válida para o sistema de ônibus.
A gratuidade será válida apenas nas estações de metrô de São Francisco Xavier, São Cristóvão e Maracanã até duas horas após o término da partida, e na estação de trem de São Cristóvão, também mediante a apresentação do ingresso.
A transferência entre as linhas 1 e 2 será no trecho entre as estações Central e Botafogo.
Nota :Quem quebrar e praticar o vandalismo será preso e responderá por crime. O batalhão de choque estará de prontidão.
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Os manifestantes planejam marchar rumo à prefeitura e ao Palácio Guanabara. Também estão previstos atos no Maracanã, onde Espanha e Taiti se enfrentam, às 16h, pela Copa das Confederações.
Por conta da partida, o prefeito
Eduardo Paes decretou feriado escolar na Grande Tijuca e em bairros da
Região Central nesta quinta. O objetivo é diminuir a circulação de
veículos nas proximidades do Maracanã, que terá o entorno totalmente
interditado ao trânsito a partir do meio-dia.
Com receio da minoria que tem promovido
vandalismo no fim das manifestações, muitos comerciantes vão fechar
suas lojas mais cedo, e alguns colocaram tapumes, protegendo vidros e
portas. Na Avenida Presidente Vargas, o Banco Central, a Anac e a Oi já
isolaram suas fachadas com estruturas de madeiras e aço. Grades também
foram colocadas no entorno do Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona
Sul.
Interdições
A circulação de veículos está proibida nas seguintes vias: Rua Prof. Eurico Rabelo; Rua Visconde de Itamarati; Rua Isidro de Figueiredo; Rua Artur Menezes; Rua Conselheiro Olegário. Quatro horas do jogo as seguintes vias serão fechadas: Av. Radial Oeste (Av. Pres. Castelo Branco) sentido Centro; Av. Maracanã em ambos os sentidos, no trecho próximo ao Maracanã; Viaduto Oduvaldo Cozzi; Viaduto de São Cristóvão; Av. Prof. Manoel de Abreu em ambos os sentidos, no trecho próximo ao Maracanã; Rua Mata Machado; Radialista Waldir Amaral.
Entorno do Maracanã
Não será permitido o estacionamento de veículos nas ruas próximas ao Maracanã e a prefeitura não disponibilizará estacionamentos para a partida, assim como não haverá nenhum tipo de transporte especial. Metrô e trem são as melhores alternativas para os torcedores.
Quem optar pelo Metrô, deve ter atenção ao ingresso: Portadores de entrada azul ou amarela para as entradas A, B e C (rampa da UERJ e Rua Eurico Rabelo) devem utilizar preferencialmente a Estação Maracanã; Portadores de ingresso vermelho para a entrada D (rampa do Bellini) devem utilizar preferencialmente a Estação São Francisco Xavier; Portadores de ingresso verde para as entradas E e F (Rua Mata Machado) devem utilizar preferencialmente a Estação São Cristóvão.
Para quem optar pelos trens, o desembarque deverá ser feito na Estação São Cristóvão. A Estação Maracanã (Derby Club) da Supervia estará fechada.
Gratuidade
Os usuários do metrô e trem que seguirem para o jogo no Maracanã terão gratuidade na passagem a partir das 12h, mediante apresentação do ingresso da partida. A gratuidade não é válida para o sistema de ônibus.
A gratuidade será válida apenas nas estações de metrô de São Francisco Xavier, São Cristóvão e Maracanã até duas horas após o término da partida, e na estação de trem de São Cristóvão, também mediante a apresentação do ingresso.
A transferência entre as linhas 1 e 2 será no trecho entre as estações Central e Botafogo.
Nota :Quem quebrar e praticar o vandalismo será preso e responderá por crime. O batalhão de choque estará de prontidão.
Palácio Guanabara e passarela do metrô no Centro recebem proteção
- Grades e tapumes foram instalados também em agências bancárias e prédios do Centro
- Objetivo é evitar possíveis depredações durante protesto marcado para esta quinta-feira
Leonardo Barros
Taís Mendes
RIO - Depois de os prédios da Assembleia Legislativa do Rio de
Janeiro (Alerj) e do Paço Imperial terem sido depredados por um grupo
que destoou da manifestação contra o aumento das passagens de ônibus na
segunda-feira no Rio, prédios e estabelecimentos comerciais da cidade
instalaram estruturas de proteção nesta quinta-feira, já que um novo ato
está marcado para o fim da tarde. Mesmo fora do trajeto divulgado pelos
manifestantes nas redes sociais, o Palácio Guanabara, sede do governo
estadual, em Laranjeiras, na Zona Sul, recebeu duas fileiras de grades.
Já os elevadores da passarela da Estação Cidade Nova do metrô em frente
ao prédio da Prefeitura, na Presidente Vargas, no Centro, foram cobertos
por tapumes. Agências bancárias e prédios comerciais, que foram alvos
de vandalismo na segunda-feira, também adotaram medidas de proteção.
A movimentação começou no fim da noite de quarta-feira. No início da madrugada desta quinta, a Estação Cidade Nova e o Palácio Guanabara já tinham recebido os tapumes e grades. Uma parte Rua Pinheiro Machado, onde fica a sede do governdo do estado, chegou a ficar fechada por cones no sentido Botafogo para a instalação das estruturas.
As agências bancárias do Centro começaram cedo a instalação de tapumes de madeira para proteger as fachadas dos possíveis danos que possam ocorrer durante a manifestação. Na Avenida Rio Branco, a maioria das agências está protegida. Na esquina das avenidas Presidente Vargas com Rio Branco, pelo menos duas agências instalaram tapumes. O Hotel Windsor Guanabara também cobriu as vidraças da fachada. Jorge Campos, que trabalha numa madeireira disse que as encomendas aumentaram.
— As vendas hoje estão ótimas. A maioria das encomendas é de agências bancárias, que temem a depredação — disse Jorge Campos.
Os prédios comerciais do Centro também adotaram medidas para proteger suas fachadas. Na Avenida Rio Branco, esquina com Rua da Alfândega, a administração do prédio Manhattan Tower colocou madeira até mesmo onde não há vidraças. Segundo o supervisor de manutenção Cristiano Soares, a medida é contra as pichações na fachada de mármore.
— Essa pedra não é polida, é porosa. Se picharem, só trocando. Não sai com produto nenhum. É uma pena que a gente tenha que fazer isso. No entanto, diante dos últimos acontecimentos, resolvemos tomar essa medida de precaução para evitar o pior — disse Cristiano.
A sede da prefeitura, na Cidade Nova, que, pelo roteiro, é o ponto final da manifestação desta quinta-feira, não recebeu nenhum tipo de proteção especial. A Alerj e o Paço Imperial, na Avenida Primeiro de Março, também não foram protegidas. Os dois locais foram depredados e pichados na segunda-feira. A passeata, que recebeu cerca de 100 mil pessoas, começou de forma pacífica, mas terminou em pancadaria. Pelo menos 34 pessoas ficaram feridas, sendo 20 policiais e 14 manifestantes. Ao todo, 25 pessoas foram detidas.
Novo ato marcado para esta tarde
Nesta quarta-feira, a prefeitura do Rio anunciou a redução das tarifas de ônibus em R$ 0,20. Com isso, a tarifa volta ao valor de R$ 2,75. No dia 1º de junho, as passagens haviam sido reajustadas para R$ 2,95. O governador Sérgio Cabral disse que a tarifa de trens, metrô e barcas também seriam reduzidas. Pelas redes sociais, no entanto, manifestantes disem que está mantida uma nova passeata para as 17h desta quinta-feira. A concentração será na Candelária. De acordo com o trajeto divulgado na internet, a passeata vai seguir até o prédio da prefeitura, na Avenida Presidente Vargas.
Manifestantes da ala LGBT também fazem convocação para um protesto nesta quinta-feira. O ato está marcado para as 16h no Largo de São Francisco, no Centro do Rio. Segundo a descrição do evento no Facebook, a ideia é partir como bloco para a manifestação marcada para as 17h. Até o fim da manhã desta quinta-feira, cerca de 1,2 mil pessoas haviam confirmado presença no evento.
Com o lema "Liberdade não tem cura", os ativistas protestam contra a aprovação da chamada "cura gay". O projeto, que passou na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados na terça-feira, autoriza psicólogos a propor tratamento para homossexualidade.
Nesta quinta-feira, atos devem acontecer em várias cidades do país. O objetivo é reunir o maior número de pessoas nas ruas. No Rio, a expectativa é bater o número de um milhão de pessoas. Até o final da madrugada desta quinta-feira, na página criada no Facebook, mais de 2,5 milhões de pessoas haviam sido convidadas para participar do ato. Aproximadamente, 250 mil confirmaram presença.
Eventos cancelados e funcionários liberados
Por causa da manifestação marcada para o fim da tarde desta quinta, muitas empresas estão liberando os funcionários mais cedo para que eles possam participar da manifestação de forma pacífica. Além disso, alguns eventos previstos para ocorrer no Centro no mesmo horário ou à noite foram cancelados ou adiados.
Um deles é o show da cantora Marina Lima, que seria realizado no Teatro Rival, na Avenida Graça Aranha. A casa de espetáculos informou, em nota, que, quem comprou ingresso para o show, poderá assistir à apresentação desta sexta ou do sábado. Ainda de acordo com o comunicado, para ser ressarcido do valor de ingresso, o público poderá comparecer à bilheteria do teatro das 15h às 20h30m.
O teatro Glauce Rocha, na Avenida Rio Branco, também ficará fechado. Segundo a coluna de Ancelmo Góis, no GLOBO desta quinta, o espaço suspendeu a exibição do espetáculo "O não lugar de Agatha", marcado para as 19h. A casa fechará às 17h.
Veja mais:
A movimentação começou no fim da noite de quarta-feira. No início da madrugada desta quinta, a Estação Cidade Nova e o Palácio Guanabara já tinham recebido os tapumes e grades. Uma parte Rua Pinheiro Machado, onde fica a sede do governdo do estado, chegou a ficar fechada por cones no sentido Botafogo para a instalação das estruturas.
As agências bancárias do Centro começaram cedo a instalação de tapumes de madeira para proteger as fachadas dos possíveis danos que possam ocorrer durante a manifestação. Na Avenida Rio Branco, a maioria das agências está protegida. Na esquina das avenidas Presidente Vargas com Rio Branco, pelo menos duas agências instalaram tapumes. O Hotel Windsor Guanabara também cobriu as vidraças da fachada. Jorge Campos, que trabalha numa madeireira disse que as encomendas aumentaram.
— As vendas hoje estão ótimas. A maioria das encomendas é de agências bancárias, que temem a depredação — disse Jorge Campos.
Os prédios comerciais do Centro também adotaram medidas para proteger suas fachadas. Na Avenida Rio Branco, esquina com Rua da Alfândega, a administração do prédio Manhattan Tower colocou madeira até mesmo onde não há vidraças. Segundo o supervisor de manutenção Cristiano Soares, a medida é contra as pichações na fachada de mármore.
— Essa pedra não é polida, é porosa. Se picharem, só trocando. Não sai com produto nenhum. É uma pena que a gente tenha que fazer isso. No entanto, diante dos últimos acontecimentos, resolvemos tomar essa medida de precaução para evitar o pior — disse Cristiano.
A sede da prefeitura, na Cidade Nova, que, pelo roteiro, é o ponto final da manifestação desta quinta-feira, não recebeu nenhum tipo de proteção especial. A Alerj e o Paço Imperial, na Avenida Primeiro de Março, também não foram protegidas. Os dois locais foram depredados e pichados na segunda-feira. A passeata, que recebeu cerca de 100 mil pessoas, começou de forma pacífica, mas terminou em pancadaria. Pelo menos 34 pessoas ficaram feridas, sendo 20 policiais e 14 manifestantes. Ao todo, 25 pessoas foram detidas.
Novo ato marcado para esta tarde
Nesta quarta-feira, a prefeitura do Rio anunciou a redução das tarifas de ônibus em R$ 0,20. Com isso, a tarifa volta ao valor de R$ 2,75. No dia 1º de junho, as passagens haviam sido reajustadas para R$ 2,95. O governador Sérgio Cabral disse que a tarifa de trens, metrô e barcas também seriam reduzidas. Pelas redes sociais, no entanto, manifestantes disem que está mantida uma nova passeata para as 17h desta quinta-feira. A concentração será na Candelária. De acordo com o trajeto divulgado na internet, a passeata vai seguir até o prédio da prefeitura, na Avenida Presidente Vargas.
Manifestantes da ala LGBT também fazem convocação para um protesto nesta quinta-feira. O ato está marcado para as 16h no Largo de São Francisco, no Centro do Rio. Segundo a descrição do evento no Facebook, a ideia é partir como bloco para a manifestação marcada para as 17h. Até o fim da manhã desta quinta-feira, cerca de 1,2 mil pessoas haviam confirmado presença no evento.
Com o lema "Liberdade não tem cura", os ativistas protestam contra a aprovação da chamada "cura gay". O projeto, que passou na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados na terça-feira, autoriza psicólogos a propor tratamento para homossexualidade.
Nesta quinta-feira, atos devem acontecer em várias cidades do país. O objetivo é reunir o maior número de pessoas nas ruas. No Rio, a expectativa é bater o número de um milhão de pessoas. Até o final da madrugada desta quinta-feira, na página criada no Facebook, mais de 2,5 milhões de pessoas haviam sido convidadas para participar do ato. Aproximadamente, 250 mil confirmaram presença.
Eventos cancelados e funcionários liberados
Por causa da manifestação marcada para o fim da tarde desta quinta, muitas empresas estão liberando os funcionários mais cedo para que eles possam participar da manifestação de forma pacífica. Além disso, alguns eventos previstos para ocorrer no Centro no mesmo horário ou à noite foram cancelados ou adiados.
Um deles é o show da cantora Marina Lima, que seria realizado no Teatro Rival, na Avenida Graça Aranha. A casa de espetáculos informou, em nota, que, quem comprou ingresso para o show, poderá assistir à apresentação desta sexta ou do sábado. Ainda de acordo com o comunicado, para ser ressarcido do valor de ingresso, o público poderá comparecer à bilheteria do teatro das 15h às 20h30m.
O teatro Glauce Rocha, na Avenida Rio Branco, também ficará fechado. Segundo a coluna de Ancelmo Góis, no GLOBO desta quinta, o espaço suspendeu a exibição do espetáculo "O não lugar de Agatha", marcado para as 19h. A casa fechará às 17h.
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