Fiocruz deve divulgar edital até fevereiro
São 400 vagas com remunerações que variam de R$ 2.701 R$ 14.440. Escolaridade vai do Ensino Médio ao Doutorado
O concurso foi autorizado pelo Ministério do Planejamento este mês e o edital tem prazo limite para sair até 3 de junho de 2014. Isso quer dizer que os interessados devem começar a preparação o quanto antes.
A banca ainda não está definida, mas
há a possibilidade de ser a mesma do último certame feito em 2010: a
FGV. Reconhecida por elaborar provas que exigem conhecimento mais
complexo, a instituição costuma fazer perguntas interdisciplinares e
abusar de textos longos para análise aprofundada.
“Recomendo estudo atento das matérias
do edital, com recurso a fontes clássicas e atualizadas. Principalmente
pela natureza do concurso, voltada à área da saúde, que exige sólido
saber técnico e especializado”, orienta Fernando Bentes, diretor
acadêmico do site Questões de Concursos.
Provas anteriores
Bentes lembra que, na última seleção, o edital seguiu em minúcias o padrão da FGV discriminando os detalhes de cada ponto a ser cobrado. “O candidato tem ótimo roteiro para pautar o planejamento de estudo”, dá a dica.
Camila Faro, professora do Universo do Concurso Público, conta que, no último certame, a Fiocruz lançou cinco editais para diversos cargos. “À época, uma das mudanças foram as ausências do Direito Administrativo e do Direito Constitucional nos cargos de técnico em Enfermagem. Para pesquisador, não houve prova de múltipla escolha”, informa.
Tamiris D’avila Barros Leite, de 21 anos, concurseira há um ano e meio, diz que é fundamental estudar provas anteriores. “Por meio delas é possível criar padrões de assuntos abordados, de níveis de dificuldades e de estilo de questões a serem aplicadas”, aconselha a estudante, que se prepara na Academia do Concurso.
Pode começar do ‘zero’
Camila Faro diz que a prova para técnico de saúde pública do último concurso foi mais simples. Era constituída por 15 questões de Português, 15 de Raciocínio Lógico Matemático (RLM) e 30 de conhecimentos específicos. Segundo ela, esse é o tipo de concurso que se aproxima mais do candidato que pretende começar a estudar pelo fato de não ter tanto conteúdo corriqueiro. “Basicamente, todos começam do zero nesse concurso. A Fiocruz trabalha em várias áreas e com isso espalha o número de oportunidades”, explica a especialista.
Professor de Raciocínio Lógico (RLM) da Academia do Concurso, Domingos Cereja afirma que as provas não costumam ter as temidas ‘pegadinhas’. “Com perguntas de forma direta, a FGV não tem como características usar ‘pegadinhas’” ressalta Cereja. “RLM requer um cuidado especial, pois precisa um tempo maior de preparo, devido aos exercícios”, orienta.
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