Desconto de 70% para corrigir orelha de abano
Projeto oferece cirurgia com preço menor a crianças e adolescentes de baixa renda
Rio - Orelhas abertas (de abano) podem causar
prejuízo psicológico a crianças e adolescentes. O Projeto Orelhinha, que
oferece a correção a preço menor a pessoas de baixa renda, busca evitar
o bullying por essa característica. A cirurgia, que custa R$ 6 mil, tem
70% de desconto.
Mais que melhorar a aparência, a operação muda o comportamento, com a ‘injeção’ de autoestima.
“A reação é sempre muito positiva. São pessoas que ficariam excluídas e têm a oportunidade de fazer a cirurgia por um custo simbólico”, diz o cirurgião Ricardo Cavalcanti, coordenador do projeto no Rio. Demorou 27 anos, mas a atendente Fernanda Oliveira conseguiu corrigir a orelha. Moradora de São Gonçalo, ela, que conheceu o projeto por uma amiga, fez a operação em outubro. “Eu nem tirava fotos. Chorava quando via a ponta da orelha saindo pelo cabelo. Sofria pela aparência desde criança”.
Os adultos, muitos com insegurança emocional, também são atendidos pela iniciativa. A seleção ainda leva em conta a gravidade da abertura da orelha através de exames físicos. O programa conta com uma assistente social para avaliar as condições financeiras da família do paciente. “Se for comprovado efetivamente o problema, marcamos a data para a operação”, explica o cirurgião Ricardo Cavalcanti. Interessados no Projeto Orelhinha devem ligar para 0800 718 7804.
Mais que melhorar a aparência, a operação muda o comportamento, com a ‘injeção’ de autoestima.
“A reação é sempre muito positiva. São pessoas que ficariam excluídas e têm a oportunidade de fazer a cirurgia por um custo simbólico”, diz o cirurgião Ricardo Cavalcanti, coordenador do projeto no Rio. Demorou 27 anos, mas a atendente Fernanda Oliveira conseguiu corrigir a orelha. Moradora de São Gonçalo, ela, que conheceu o projeto por uma amiga, fez a operação em outubro. “Eu nem tirava fotos. Chorava quando via a ponta da orelha saindo pelo cabelo. Sofria pela aparência desde criança”.
Fernanda conta que já pensava na
correção, mas faltava dinheiro. A operação, considerada simples, dura de
30 a 40 minutos, o paciente recebe alta em poucas horas e volta às
atividades normais em quatro dias. A iniciativa foi criada há três anos,
em São Paulo, e chegou a outros três estados. No Rio de Janeiro, o
atendimento é na Clínica Vitée, na Barra da Tijuca. “Fazemos até 20
cirurgias por semana”, afirmou Ricardo Cavalcanti, que também é
responsável pela direção da unidade de saúde.
Prioridade até os 14 anos
O projeto é voltado para crianças e
adolescentes de até 7 a 14 anos, alvos de provocações. Menores de 7 anos
não podem fazer a correção porque a cartilagem não está completamente
desenvolvida. Os adultos, muitos com insegurança emocional, também são atendidos pela iniciativa. A seleção ainda leva em conta a gravidade da abertura da orelha através de exames físicos. O programa conta com uma assistente social para avaliar as condições financeiras da família do paciente. “Se for comprovado efetivamente o problema, marcamos a data para a operação”, explica o cirurgião Ricardo Cavalcanti. Interessados no Projeto Orelhinha devem ligar para 0800 718 7804.
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