- Moradores estariam cobrando US$ 50 por diária durante a Copa
O GLOBO
RIO -A escassez de leitos em hotéis no Rio fez explodir um nicho de
mercado informal e alternativo: o de locação de quartos em casas de
favelas. De acordo com reportagem publicada sábado pelo diário americano
“The New York Times”, moradores da Rocinha e de outras favelas estariam
pedindo US$ 50 pela diária durante a Copa do Mundo de futebol, no
próximo ano. Além de certos confortos e um tratamento menos formal, eles
têm a oferecer aos visitantes, muitas vezes, vistas de tirar o fôlego.
Na reportagem, Maria Clara dos Santos diz que está se preparando para receber mais de 10 pessoas em sua casa de três quartos na Rocinha. Ela diz só estar cobrando US$ 50 por noite devido ao cheiro de esgoto na sua rua e às barras de aço na janela:
— Podemos oferecer humanidade e autenticidade que outros locais não podem.
Segundo a reportagem, a expectativa das autoridades brasileiras é de que o Rio receba 300 mil turistas para o evento e que os altos preços dos hotéis, em média US$ 460 por uma única noite, quase o dobro do valor normal, são um reflexo do baixo número de quartos de hotéis na cidade: 55.040.
— É a lei da oferta e da procura — tentou explicar Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ) — Fizemos um levantamento, e há vagas por US$ 150 a US$ 180.
A estadia em favelas, de acordo com o jornal, surge como uma opção fomentada pela política de pacificação. Ao longo da última década, diz o “NYT”, os padrões de vida em algumas comunidades melhoraram, e as portas para o turismo foram abertas.
Vinicius Lummertz, funcionário do Ministério do Turismo, afirmou que alojamentos em favelas do Rio, sejam pensões, hostels de design ou simples quartos em casas de família, são bem-vindos. O ministério compilou cerca de 150 mil lugares disponíveis para ficar no Rio e em cidades próximas, incluindo hotéis, pousadas, residências particulares e motéis.
—Os preços podem cair quando as pessoas considerarem todas as opções — disse.
Na reportagem, Maria Clara dos Santos diz que está se preparando para receber mais de 10 pessoas em sua casa de três quartos na Rocinha. Ela diz só estar cobrando US$ 50 por noite devido ao cheiro de esgoto na sua rua e às barras de aço na janela:
— Podemos oferecer humanidade e autenticidade que outros locais não podem.
Segundo a reportagem, a expectativa das autoridades brasileiras é de que o Rio receba 300 mil turistas para o evento e que os altos preços dos hotéis, em média US$ 460 por uma única noite, quase o dobro do valor normal, são um reflexo do baixo número de quartos de hotéis na cidade: 55.040.
— É a lei da oferta e da procura — tentou explicar Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ) — Fizemos um levantamento, e há vagas por US$ 150 a US$ 180.
A estadia em favelas, de acordo com o jornal, surge como uma opção fomentada pela política de pacificação. Ao longo da última década, diz o “NYT”, os padrões de vida em algumas comunidades melhoraram, e as portas para o turismo foram abertas.
Vinicius Lummertz, funcionário do Ministério do Turismo, afirmou que alojamentos em favelas do Rio, sejam pensões, hostels de design ou simples quartos em casas de família, são bem-vindos. O ministério compilou cerca de 150 mil lugares disponíveis para ficar no Rio e em cidades próximas, incluindo hotéis, pousadas, residências particulares e motéis.
—Os preços podem cair quando as pessoas considerarem todas as opções — disse.
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