RIO - O diretor de engenharia da Google, James Whittaker, vai anunciar amanhã no Google Developer Day ( evento para programadores ) em São Paulo as APIs (interfaces de programação, para desenvolvimento de aplicativos) para os dados públicos da rede social Google+. Usando essas ferramentas, os programadores poderão criar aplicativos baseados nos dados postados publicamente pelos usuários da rede, e criar novos e interessantes aplicativos em cima das informações.
- Nossa ideia com o Google+ não é "derrotar" o Facebook, mas sim melhorar as formas de compartilhamento na web - disse Whittaker ao GLOBO. - O compartilhamento é o futuro da internet, e hoje ele está todo dividido, "quebrado". Tentamos incrementá-lo com a experiência do Google+. Agora, com a internet com mais banda, foi possível, por exemplo, botar no ambiente a função Hangout de conversas via vídeo em tempo real. Os círculos também facilitam escolher com quem você quer compartilhar determinadas coisas.
Whittaker comentou ainda que, mesmo depois da compra da Motorola pela Google, nada vai mudar na estratégia de desenvolvimento do sistema operacional Android, para smartphones e tablets.
- O esquema de trabalho em open-source (código aberto) é a alma do Android, e a última coisa que queremos fazer é mudar isso - afirmou Whittaker. - As parcerias são o segredo do sucesso do sistema [hoje o mais usado em smartphones], e tanto a Motorola quando parceiros como LG e Samsung o desenvolvem de maneira brilhante.
Para o executivo, a mobilidade e a computação em nuvem são as chaves para o futuro, embora o bom e velho PC continue tendo seu papel.
- A nuvem facilitou muita muito a vida dos usuários, que não precisam mais ficar sincronizando "n" aparelhos com outros, e podem puxar tudo de dentro dela de maneira mais rápida - disse. - Daí vem a grande aceitação do Google Apps, e nossa ideia do Chrome OS é baseada nesse conceito.
Indagado sobre que aplicativos espera ver no Google+ após a liberação das APIs para os programadores, Whittaker mencionou possíveis ferramentas de ranking, como a medição de quem é mais seguido na rede social.
- Mas os programadores são sempre imprevisíveis e têm a cabeça cheia de novas ideias - atalhou. - E eles são rápidos. Quando anunciamos os games no Google+, quase imediatamente surgiram apps.
O Globo
- Nossa ideia com o Google+ não é "derrotar" o Facebook, mas sim melhorar as formas de compartilhamento na web - disse Whittaker ao GLOBO. - O compartilhamento é o futuro da internet, e hoje ele está todo dividido, "quebrado". Tentamos incrementá-lo com a experiência do Google+. Agora, com a internet com mais banda, foi possível, por exemplo, botar no ambiente a função Hangout de conversas via vídeo em tempo real. Os círculos também facilitam escolher com quem você quer compartilhar determinadas coisas.
Whittaker comentou ainda que, mesmo depois da compra da Motorola pela Google, nada vai mudar na estratégia de desenvolvimento do sistema operacional Android, para smartphones e tablets.
Nossa ideia com o Google+ não é derrotar o Facebook
Para o executivo, a mobilidade e a computação em nuvem são as chaves para o futuro, embora o bom e velho PC continue tendo seu papel.
- A nuvem facilitou muita muito a vida dos usuários, que não precisam mais ficar sincronizando "n" aparelhos com outros, e podem puxar tudo de dentro dela de maneira mais rápida - disse. - Daí vem a grande aceitação do Google Apps, e nossa ideia do Chrome OS é baseada nesse conceito.
Indagado sobre que aplicativos espera ver no Google+ após a liberação das APIs para os programadores, Whittaker mencionou possíveis ferramentas de ranking, como a medição de quem é mais seguido na rede social.
- Mas os programadores são sempre imprevisíveis e têm a cabeça cheia de novas ideias - atalhou. - E eles são rápidos. Quando anunciamos os games no Google+, quase imediatamente surgiram apps.
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