Rio - Você se sentiria confortável para falar com seu médico sobre os sintomas da depressão? Para muitas pessoas que sofrem com a doença, a resposta é não. Para determinar o motivo, uma equipe de psicólogos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, realizou uma pesquisa com 1.054 adultos no estado da Califórnia. Os pesquisadores perguntaram sobre uma variedade de barreiras que possam impedir as pessoas de falar sobre a depressão com seus médicos, além de possíveis crenças com relação ao distúrbio.
Os participantes também foram analisados para determinar se possuíam sinais de depressão e se já tinham sido tratados desse problema no passado.
Os pesquisadores descobriram que 43% dos entrevistados tiveram pelo menos uma razão para não dizer a seus médicos sobre os sintomas de depressão. A mais comum delas, citada por 23% dos entrevistados, foi o medo do médico receitar antidepressivos. Outros 13% disseram que recearam ser encaminhado para um psiquiatra e 12% não queriam ser considerados pacientes psiquiátricos.
Além disso, 16% não acham que questões psicológicas mereçam cuidados médicos e 15% estavam preocupados com a confidencialidade do médico.
As descobertas sugerem que uma variedade de razões contribuem para a hesitação dos pacientes a se abrir sobre seus problemas psiquiátricos, e que podem ajudar a explicar porque cerca de um quarto dos pacientes com transtorno depressivo não é diagnosticado.
Na amostra estudada, 153 entrevistados apresentaram sinais de depressão moderada a grave. Pessoas que tinham antecedentes de depressão não relataram mais razões para não expor os sintomas depressivos com os médicos, mas seu raciocínio era diferente daqueles sem histórico de saúde mental. Já pessoas que tinham sido tratadas no passado tendiam a ser mais preocupadas com a privacidade. Aqueles sem um histórico de depressão, em contraponto, estavam mais preocupados em ser tratados com antidepressivos ou encaminhados para um psiquiatra.
Para ajudar os pacientes a superar essas barreiras, os autores estão, atualmente, desenvolvendo intervenções para incentivar a relação médico-paciente sobre depressão.
As estratégias incluem vídeos educativos para ajudar a combater o estigma, bem como questionários e questões explícitas sobre a depressão, utilizados para iniciar um diálogo. "É claro que deixados à sua própria sorte, muitos pacientes não relatam sintomas importantes de forma espontânea", escreveram os autores.
O estudo foi publicado na revista americana especializada Annals of Family Medicina
POR GARDÊNIA CAVALCANTIO- Dia
Os participantes também foram analisados para determinar se possuíam sinais de depressão e se já tinham sido tratados desse problema no passado.
Os pesquisadores descobriram que 43% dos entrevistados tiveram pelo menos uma razão para não dizer a seus médicos sobre os sintomas de depressão. A mais comum delas, citada por 23% dos entrevistados, foi o medo do médico receitar antidepressivos. Outros 13% disseram que recearam ser encaminhado para um psiquiatra e 12% não queriam ser considerados pacientes psiquiátricos.
Além disso, 16% não acham que questões psicológicas mereçam cuidados médicos e 15% estavam preocupados com a confidencialidade do médico.
As descobertas sugerem que uma variedade de razões contribuem para a hesitação dos pacientes a se abrir sobre seus problemas psiquiátricos, e que podem ajudar a explicar porque cerca de um quarto dos pacientes com transtorno depressivo não é diagnosticado.
Na amostra estudada, 153 entrevistados apresentaram sinais de depressão moderada a grave. Pessoas que tinham antecedentes de depressão não relataram mais razões para não expor os sintomas depressivos com os médicos, mas seu raciocínio era diferente daqueles sem histórico de saúde mental. Já pessoas que tinham sido tratadas no passado tendiam a ser mais preocupadas com a privacidade. Aqueles sem um histórico de depressão, em contraponto, estavam mais preocupados em ser tratados com antidepressivos ou encaminhados para um psiquiatra.
Para ajudar os pacientes a superar essas barreiras, os autores estão, atualmente, desenvolvendo intervenções para incentivar a relação médico-paciente sobre depressão.
As estratégias incluem vídeos educativos para ajudar a combater o estigma, bem como questionários e questões explícitas sobre a depressão, utilizados para iniciar um diálogo. "É claro que deixados à sua própria sorte, muitos pacientes não relatam sintomas importantes de forma espontânea", escreveram os autores.
O estudo foi publicado na revista americana especializada Annals of Family Medicina
POR GARDÊNIA CAVALCANTIO- Dia
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