Por Renata Demôro
Estudos no mundo comprovam que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV (sigla em inglês para papiloma vírus humano) em algum momento de suas vidas. “A maioria dessas infecções é transitória. O combate acontece espontaneamente, através do sistema imune, principalmente entre as mulheres mais jovens”, afirma Luiz Mathias, chefe do serviço de Ginecologia do Instituto Nacional do Câncer (INCA). No entanto, 99% dos casos de câncer de colo do útero tem origem em lesões causadas por HPV.
Prevenção
Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais e podem causar lesões (verrugas) nas regiões interna e externa da vagina, colo do útero, pênis e ânus. Luiz ressalta que a camisinha tem eficácia de apenas 70% no combate ao papiloma vírus humano. De acordo com a ginecologista Natália Gama, o exame preventivo (papanicolau) ainda é a grande arma contra o HPV. “Uma mulher só morre por câncer de colo do útero se não fizer exame preventivo regularmente. A camisinha não protege 100%, já que o contágio acontece através do contato com a pele infectada, e não pelas secreções”, explica a ginecologista Natália Gama. O preservativo é essencial para prevenir outras doenças sexualmente transmissíveis mas, no caso do HPV, ele representa um dos fatores.
Tratamento“Uma vez infectada, a paciente será acompanhada por um ginecologista. A maioria das lesões por HPV podem ser cauterizadas com bisturi elétrico em um procedimento simples, realizado em consultório”, explica Luiz. Segundo Natália, “quando o exame preventivo acusa positivo para HPV é realizada a colposcopia, que determina a localização e graduação da lesão. Dependendo da extensão do problema, o tratamento pode ser feito através de cauterização química, a calor, medicação tópica e, em último caso, indicação cirúrgica. Se tratada corretamente, não existe possibilidade de evoluir para um tumor maligno”, completa a ginecologista.
VacinaHoje existem duas vacinas disponíveis contra o HPV: a bivalente e a quadrivalente. “A vacina bivalente protege contra os tipos 16 e 18, que causam câncer. Além destes tipos, a quadrivalente também é eficaz contra 6 e 11, que causam verrugas nada convenientes, mas não evoluem para câncer”, diz Luiz. O alto custo ainda é um impedimento para que a vacina seja popularizada no Brasil. “São necessárias três doses da vacina para imunizar a paciente. A quadrivalente custa em torno de R$1200, enquanto a bivalente sai pela metade. Na minha opinião, o diagnóstico precoce, através do papanicolau, ainda é a maneira mais eficaz de combater o câncer do colo de útero”.
Estudos no mundo comprovam que 50% a 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV (sigla em inglês para papiloma vírus humano) em algum momento de suas vidas. “A maioria dessas infecções é transitória. O combate acontece espontaneamente, através do sistema imune, principalmente entre as mulheres mais jovens”, afirma Luiz Mathias, chefe do serviço de Ginecologia do Instituto Nacional do Câncer (INCA). No entanto, 99% dos casos de câncer de colo do útero tem origem em lesões causadas por HPV.
Prevenção
Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais e podem causar lesões (verrugas) nas regiões interna e externa da vagina, colo do útero, pênis e ânus. Luiz ressalta que a camisinha tem eficácia de apenas 70% no combate ao papiloma vírus humano. De acordo com a ginecologista Natália Gama, o exame preventivo (papanicolau) ainda é a grande arma contra o HPV. “Uma mulher só morre por câncer de colo do útero se não fizer exame preventivo regularmente. A camisinha não protege 100%, já que o contágio acontece através do contato com a pele infectada, e não pelas secreções”, explica a ginecologista Natália Gama. O preservativo é essencial para prevenir outras doenças sexualmente transmissíveis mas, no caso do HPV, ele representa um dos fatores.
Tratamento“Uma vez infectada, a paciente será acompanhada por um ginecologista. A maioria das lesões por HPV podem ser cauterizadas com bisturi elétrico em um procedimento simples, realizado em consultório”, explica Luiz. Segundo Natália, “quando o exame preventivo acusa positivo para HPV é realizada a colposcopia, que determina a localização e graduação da lesão. Dependendo da extensão do problema, o tratamento pode ser feito através de cauterização química, a calor, medicação tópica e, em último caso, indicação cirúrgica. Se tratada corretamente, não existe possibilidade de evoluir para um tumor maligno”, completa a ginecologista.
VacinaHoje existem duas vacinas disponíveis contra o HPV: a bivalente e a quadrivalente. “A vacina bivalente protege contra os tipos 16 e 18, que causam câncer. Além destes tipos, a quadrivalente também é eficaz contra 6 e 11, que causam verrugas nada convenientes, mas não evoluem para câncer”, diz Luiz. O alto custo ainda é um impedimento para que a vacina seja popularizada no Brasil. “São necessárias três doses da vacina para imunizar a paciente. A quadrivalente custa em torno de R$1200, enquanto a bivalente sai pela metade. Na minha opinião, o diagnóstico precoce, através do papanicolau, ainda é a maneira mais eficaz de combater o câncer do colo de útero”.
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