6.18.2010

Ausência dos pais durante a gestação pode aumentar taxa de mortalidade infantil

Um novo estudo revelou que os pais que acompanham seus filhos desde a gravidez podem ajudar a reduzir o risco da mortadilidade infantil durante os primeiros anos de vida das crianças.

A pesquisa, feita por profissionais da Universidade do Sul da Flórida, alerta que bebês com pais ausentes tem maior probabilidade de nascer com menos peso e quatro vezes mais chances de morrer do que bebês que tiveram seus pais por perto durante toda gravidez.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que a presença contínua dos pais pode beneficiar o desenvolvimento das crianças, além de melhorar o rendimento escolar.

Os resultados dessa nova pesquisa foram publicados no Journal of Community Health e sugerem que o envolvimento entre pais e filhos desde a gravidez é determinante. "Nosso estudo indica que a ausência paterna durante a gestação é um fator que aumenta o risco de mortadilidade infantil", afirmou Amina Alio, autora do estudo.

Todos os nascimentos (cerca de 1.4 milhões) da Flórida no período de 1998 a 2005 foram examinados pela equipe de pesquisadores. O critério para definir a participação dos pais foi a presença de seus nomes na certidões de nascimento das crianças.

De acordo com as análises, os bebês que foram criados só pelas mães estavam mais propensos a sofrer de doenças como anemia e problemas cardíacos crônicos. Para Alio, o apoio paterno diminui o estresse emocional da mãe, que costuma ser elevado durante os primeiros meses pós-gravidez.

O estudo também revelou que as mulheres que criam seus filhos sozinhas tem mais probabilidade de fumar durante a gravidez, o que comprovadamente prejudica o desenvolvimento do bebê.

"Juntando todos esses benefícios, podemos concluir que a participação dos pais no futuro dos filhos pode reduzir a necessidade de tratamentos médicos e também as taxas de mortalidade infantil", concluiu Amina Alio.

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