9.06.2011

Sexo é Saúde

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PARA O SEXO NÃO TEM IDADE: APRENDA A TER PRAZER COM 20, 30, 40 OU 50 ANOS!

Para o sexo não tem idade: Aprenda a ter prazer com 20, 30, 40 ou 50 anos!
Sexo combina com prazer. Por isso, confira as dicas que prepaparmos para você!

Chega desse blá, blá, blá... Já está provado que sexo dá prazer e, para isso, não tem idade. Por isso, se você é uma dessas mulheres que acha que o tempo é inimigo de uma boa noite de amor, esqueça. Preparamos um especial que te ajudará a usar o que você tem de melhor na cama. Coloque a sua carteira de identidade no bolso e confira!

Toda a juventude dos 20 anos:

Infelizmente, muitas jovens não sabem aproveitar toda a energia proveniente desta idade. A insegurança e a vergonha em falar o que realmente dá prazer são as maiores inimigas destas “ninfetas”. Porém, se você faz parte deste grupo, preste atenção: Escute o seu corpo e deixe as suas vontades falarem mais alto. Sexo não combina com limitações!

A maturidade dos 30 só faz bem:

Muito mais confiantes, as mulheres desta idade são mais abertas às fantasias e ao prazer. Conhecendo melhor o seu corpo, elas começam a se libertar e a entender o que de fato é o sexo. Porém, os sonhos de construir uma família e de ser uma grande profissional, podem criar uma situação de conflito pessoal. A dica é tentar conciliar tudo. Ninguém pode ser só mãe ou só profissional 24 horas do dia.

Bem vinda aos 40:

Se tem uma idade que nos ensina a viver, certamente é esta. Conhecida como a idade da loba, ter 40 anos realmente faz bem a uma mulher. Sem preconceitos e com uma cabeça completamente liberta, elas têm o poder de fantasiar e realizar tudo. O único problema pode ser em relação às mudanças do corpo. Porém, o segredo está em se aceitar e fazer o melhor de si.

Finalmente, os 50:

As rugas estão mais salientes, a menopausa chegando... Como lidar com tantas mudanças ao mesmo tempo? Nesta fase da vida, tudo que a mulher precisa é de um parceiro que a entenda e que a faça redescobrir o prazer. Como ela já conhece bem o seu corpo, este caminho acaba sendo bem breve. Pode até ser que a forma de sentir prazer mude, mas ele deve continuar fazendo parte da sua vida!

Fonte Sua Dieta

Saiba ainda:
 Sexo é saúde
Sua vida entre os lençóis pode ser um indício de seu bemestar no dia-a-dia. Conheça alguns problemas que afetam homens e mulheres, na cama ou fora dela, e veja por que é essencial discutir essa relação

POR YARA ACHÔA

Sexo é tão vital para a saúde quanto comer, dormir e fazer exercícios, garantem médicos e psicólogos. Até a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) dá destaque ao tema, colocando a atividade sexual como um dos índices que medem o nível de qualidade de vida. A verdade é que, entre outras coisas, a prática alivia as tensões, ajuda no combate à depressão, revitaliza o corpo, estimula a mente e ainda queima calorias (cerca de 300 por hora!), pois se trata de um excelente exercício aeróbico e anaeróbico. Uma das responsáveis por esse saudável turbilhão é a endorfina - substância liberada durante o ato -, que mexe com os mecanismos cerebrais que controlam o humor, a resistência ao stress e à dor e, principalmente, as sensações de prazer.
"Saúde e sexo são praticamente sinônimos. Quem possui uma vida saudável apresenta um desempenho sexual satisfatório. As pessoas que têm relações com regularidade conseguem equilibrar seus hormônios e estimular suas potencialidades. Conseqüentemente são mais felizes com elas mesmas", afirma Carmita Abdo, psiquiatra e coordenadora do Prosex - Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo.
O brasileiro é muito bem informado sobre doenças sexualmente transmissíveis e aids, mas só isso não basta. Os números apontam: 1/3 das mulheres e não mais do que 40% dos homens fazem uso correto da camisinha
Acontece que muita gente não relaciona os problemas de sexo com os de saúde. E isso muitas vezes compromete a satisfação entre os lençóis e adia até mesmo o diagnóstico de uma doença mais séria. "Ainda existe um grande grau de desconhecimento nessa área. No homem, por exemplo, a disfunção erétil pode revelar distúrbios físicos ou emocionais, como hipertensão, diabetes, cardiopatias, depressão", diz Fernando Martins (SP), urologista e gerente- médico do laboratório Lilly.
Raio X do brasileiro
A fim de desvendar o que se passa na cabeça - e na cama - do brasileiro, Carmita Abdo, uma das maiores autoridades em sexualidade no país, coordenou uma grande e inédita pesquisa, que se transformou no livro Descobrimento Sexual do Brasil - para Curiosos e Estudiosos, lançado no mês passado pela Summus Editorial.
Utilizando dados científicos - obtidos em um levantamento com 7.103 pessoas de todas as regiões do país, que responderam a mais de 80 questões -, ela abordou temas como hábitos sexuais, desejo, orgasmo e doenças sexualmente transmissíveis. "O estudo mostrou que metade da população masculina e feminina tem queixas sexuais", informa a psiquiatra.
A seguir você confere alguns dados desse estudo. A partir daí, poderá refletir sobre sua própria situação. E, se for o caso, procurar um especialista para fazer os ajustes necessários.
ORIENTAÇÃO SEXUAL
96,7% das mulheres e
92% dos homens consideram-se heterossexuais

2,4% das mulheres e
6,1% dos homens, homossexuais
0,9% das mulheres e
1,8% dos homens, bissexuais
Capacidade de obter e/ou manter a ereção
Em resumo: 45,1% dos homens
brasileiros têm algum grau
dedisfunção erétil (DE).
O impacto da impotência
Um outro estudo inédito, também divulgado recentemente, procurou avaliar como as mulheres encaram a impotência sexual masculina e o que pensam a respeito de medicamentos (como Viagra, Cialis ou Levitra) que combatem o problema. "De 45% de homens com algum grau de disfunção erétil, apenas 15% procuram tratamento. Isso, depois de três anos, em média, convivendo com o distúrbio. Algumas vezes é a parceira quem motiva a consulta", conta Sidney Glina, urologista e diretor do Instituto H. Ellis, de São Paulo. Foram ouvidas 2.100 brasileiras, com idades entre 18 e 65 anos. Confira:
Quantas relações sexuais você costuma ter?
Três ou mais por semana 45%; uma a três por semana 33%; uma a cada 15 dias 18%; uma por mês 3%; menos de uma por mês 1%.
Seu parceiro utiliza recursos para melhorar o desempenho sexual?
Não 81%; não sabe 12%; sim 7%. Do grupo que disse sim, 35% respondeu que o tratamento se dá por meio de remédios.
O sexo melhorou depois que ele passou a usar o medicamento?
Sim 82%. Por quê? O homem ficou mais seguro 30%; mais interessante 23%; mais calmo 19%.


O sexo melhorou depois que ele passou a usar o medicamento?
Sim 82%. Por quê? O homem ficou mais seguro 30%; mais interessante 23%; mais calmo 19%.














Situações que interferem negativamente no desempenho
Mulheres
Homens
Cansaço
57,3%
50,1%
Atividades diárias
34,3%
28,1%
Pouco tempo
26,2%
19,4%
Parceiro(a) antigo(a)
24,6%
27,3%
Ansiedade
21,4%
24,9%
Sexo com programação
20,7%
16,4%
Falta de atração
15,8%
17,2%
Medo de falhar
6,2%
18,4%
Parceiro(a) pouco experiente
10,1%
13%
Dificuldades sexuais do(a) parceiro(a)
9,9%
14%
Parceiro(a) recente
9,5%
6,4%
Exigências do(a) parceiro(a)
8,9%
8,9%
'Compromisso' no relacionamento
5,5%
6,4%
Parceiro(a) mais experiente
5,7%
6,3%
Falta de aceitação dos 'outros' da sua orientação sexual
2,3%
2,8%
Não-aceitação da própria orientação sexual
2,3%
2,1%

PARA TER MAIS PRAZER
Cuide da saúde: diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e deficiências hormonais, assim como ansiedade e depressão são inimigos do sexo.
Melhore sua comunicação sexual. E seja 'didático', ou seja, fale claramente o que gosta e o que não gosta na cama, revele seus desejos e inseguranças.
Não descuide da aparência. Não perca o respeito pelo próprio corpo.
Evite a rotina e não torne a relação sistemática e previsível. Solte a imaginação e diversifique com fantasias e brincadeiras.
Não leve problemas do dia-a-dia para a cama. Se não for possível se desligar deles, melhor deixar o sexo para outra hora.
Tenha bom senso para não responsabilizar o outro pelos seus fracassos.
Anote: férias, exercícios, sexo, tempo, alimentação e fantasia são 'prescrições médicas' para se obter satisfação sexual.
Esqueça regras rígidas. Cada casal é único e deve criar suas próprias diretrizes.
TIPOS DE DIFICULDADE NO INÍCIO DA VIDA SEXUAL

HOMENS
Não controlar a ejaculação 40,6%
Não conseguir parceira 38,1%
Não satisfazer a parceira 17,3%
Não atingir o orgasmo 11,3%
Não manter a ereção 9,7%
Não ter ereção 8,4%
Não se excitar 8,4%
Orientação sexual indefinida 5,4%
Não aceitar a orientação sexual 3,9%
Não ter vontade de sexo 2,2%
MULHERES
Não atingir o orgasmo 58,6%
Não se excitar 25,1%
Não ter vontade de sexo 17%
Não satisfazer o parceiro 7,7%
Não conseguir parceiro 7%
Orientação sexual indefinida 2,3%
Não aceitar a orientação sexual 1,4%
FONTES: CARMITA ABDO, PSIQUIATRA E COORDENADORA DO PROJETO SEXUALIDADE (PROSEX) DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; SIDNEY GLINA, UROLOGISTA E COORDENADOR DO INSTITUTO H. ELLIS; RUBÉN SERRANO, PROFESSOR DA UNIVERSIDADE CENTRAL DA VENEZUELA
Fotos: Símbolo Imagens. Ilustração (gráficos): Marcelo Garcia

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