7.05.2013

"Como percebo o meu zumbido?"





Na primeira sexta-feira de julho, dia cinco, acontece a já conhecida reunião de do Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido (GIPZ), em Curitiba. Formado pelos especialistas Rita de Cássia Cassou Guimarães, médica otorrinolaringologista e ortoneurologista, Izabella Pedriali de Macedo, fonoaudióloga, Vivian Pasqualin, fisioterapeuta, Daniela Matheus, psicóloga e Gerson Kohler, ortodontista, as reuniões, realizadas sempre nas primeiras sextas-feiras do mês – de março a dezembro - têm como objetivo esclarecer, explicar e tirar todas as dúvidas possíveis quando o assunto é o zumbido.
No encontro de julho, a palestrante em questão será a coordenadora do Grupo, Rita Guimarães, que trabalhará mais a fundo o tema “Como percebo o meu zumbido?”. Segundo a especialista, os pacientes precisam entender que o zumbido é uma experiência subjetiva e individual de cada um. Cada pessoa percebe o zumbido de uma forma particular e tem diferentesgraus de incômodo. Sendo assim, tanto quem sofre com esse problema quanto o especialista que irá tratar da pessoa, precisam ter paciência para investigar e compreender as repercussões do zumbido e tratar esse sintoma da melhor forma.
Para ajudar ambas as partes, a equipe interdisciplinar do GIPZ oferece informações científicas, atualizadas e de fácil compreensão para os pacientes, a fim de mantê-los cientes da sua situação e com o objetivo de mostrar que todos eles são capazes de enfrentar o zumbido. Segundo Rita, o zumbido pode ser consideravelmente melhorado e em determinados casos até eliminado com o tratamento adequado, - e é perfeitamente possível obter uma boa qualidade de vida seguindo as orientações do GIPZ.
As reuniões do GIPZ
A primeira hora dos encontros é destinada a palestra ministrada por um dos especialistas. A segunda hora é dedicada ao esclarecimento de dúvidas dos presentes e a troca de experiências entre os pacientes. "Não fazemos consultas e nem vemos exames. Nosso objetivo é dar direcionamentos e esclarecimentos sobre o zumbido", enfatiza Rita.
Rita destaca que o conhecimento é fundamental para aumentar a qualidade de vida dos pacientes com zumbido. “Com as informações necessárias, eles percebem que o ruído é um sintoma que tem tratamento e não oferece riscos à saúde. Descobrem que ele não causa surdez, não afeta problemas psicológicos e nem desencadeia qualquer enfermidade. Assim como a febre, o zumbido indica que algo está errado no organismo e é este agente que devemos eliminar”, conclui a coordenadora.
As reuniões acontecem todos os meses na primeira sexta-feira do mês (nesse caso, dia cinco de julho), no 5º andar do Anexo B do Hospital de Clínicas da UFPR, em Curitiba. Os encontros têm início as 14 horas e a entrada é franca.
O telefone de contato para participar das reuniões e tirar demais dúvidas é o (41) 3225-1665.

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