Na primeira sexta-feira de julho, dia
cinco, acontece a já conhecida reunião de do
Grupo de Informação a Pessoas com Zumbido
(GIPZ), em Curitiba. Formado pelos especialistas Rita de Cássia Cassou
Guimarães, médica otorrinolaringologista e
ortoneurologista, Izabella Pedriali de Macedo,
fonoaudióloga, Vivian Pasqualin, fisioterapeuta,
Daniela Matheus, psicóloga e Gerson Kohler,
ortodontista, as reuniões, realizadas sempre nas
primeiras sextas-feiras do mês – de março
a dezembro - têm como objetivo esclarecer, explicar e
tirar todas as dúvidas possíveis quando o
assunto é o zumbido.
No
encontro de julho, a palestrante em questão
será a coordenadora do Grupo, Rita Guimarães, que
trabalhará mais a fundo o tema “Como percebo o
meu zumbido?”. Segundo a especialista, os
pacientes precisam entender que o zumbido é uma
experiência subjetiva e individual de cada um. Cada
pessoa percebe o zumbido de uma forma particular e tem
diferentesgraus de incômodo. Sendo assim, tanto quem
sofre com esse problema quanto o especialista que irá
tratar da pessoa, precisam ter paciência para
investigar e compreender as repercussões do zumbido e
tratar esse sintoma da melhor forma.
Para ajudar ambas as partes,
a
equipe interdisciplinar do GIPZ oferece
informações científicas, atualizadas e
de fácil compreensão para os pacientes, a fim
de mantê-los cientes da sua situação e
com o objetivo de mostrar que todos eles são capazes
de enfrentar o zumbido. Segundo Rita, o zumbido pode ser consideravelmente
melhorado e em determinados casos até eliminado com o
tratamento adequado, - e é perfeitamente
possível obter uma boa qualidade de vida seguindo as
orientações do GIPZ.
As
reuniões do GIPZ
A primeira hora dos encontros é
destinada a palestra ministrada por um dos especialistas. A
segunda hora é dedicada ao esclarecimento de
dúvidas dos presentes e a troca de experiências
entre os pacientes. "Não fazemos consultas e nem
vemos exames. Nosso objetivo é dar direcionamentos e
esclarecimentos sobre o zumbido", enfatiza Rita.
Rita destaca
que o conhecimento é fundamental para aumentar a
qualidade de vida dos pacientes com zumbido. “Com as
informações necessárias, eles percebem
que o ruído é um sintoma que tem tratamento e
não oferece riscos à saúde. Descobrem
que ele não causa surdez, não afeta problemas
psicológicos e nem desencadeia qualquer enfermidade.
Assim como a febre, o zumbido indica que algo está
errado no organismo e é este agente que devemos
eliminar”, conclui a coordenadora.
As reuniões acontecem todos os
meses na primeira sexta-feira do mês (nesse caso, dia
cinco de julho), no 5º andar do Anexo B do Hospital de
Clínicas da UFPR, em Curitiba. Os encontros têm
início as 14 horas e a entrada é franca.
O telefone de contato para participar
das reuniões e tirar demais dúvidas é o
(41)
3225-1665.
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