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Paraty é, nas palavras de Lucio Costa, “a cidade onde os caminhos do mar e os caminhos da terra se encontram, ou melhor, se entrosam”.
Esta geografia foi motivo de sua importância e riqueza quando seu porto escoava os produtos que desciam a serra para atravessar o oceano rumo à metrópole: o ouro das minas gerais e o café do vale do Paraíba, bem como a melhor cachaça que se produzia nos seus cento e cinqüenta alambiques.
Resultado desse comércio é o conjunto arquitetônico de beleza e importância histórica indiscutíveis. Quando o porto de Paraty não mais atendia ao comércio internacional, a cidade entrou num ciclo de declínio e abandono.
Marina de Mello e Souza aponta em Paraty, a cidade e as festas, uma singular relação entre essas condições econômicas e a cultura local: “A construção da ferrovia Dom Pedro II e depois a abolição da escravidão tiraram de vez Paraty da rede de relações econômicas da região, levando o município a mergulhar num longo período de estagnação, no qual continuou cultivando suas histórias, seus costumes, sua religião e suas festas.”
E assim, isolados durante longos anos, sua bela arquitetura e seus costumes, seus pescadores e artífices, suas matas e suas ilhas, virgens do turismo e da especulação, mantiveram-se preservados, para serem redescobertos com o advento da Rio-Santos. A nova estrada despertou, como uma varinha de condão, a bela cidade adormecida para a realidade que conhecemos hoje.
Saberes e fazeres da cultura caiçara mantidos na tradição das artes e ofícios,
Paraty é, nas palavras de Lucio Costa, “a cidade onde os caminhos do mar e os caminhos da terra se encontram, ou melhor, se entrosam”.
Esta geografia foi motivo de sua importância e riqueza quando seu porto escoava os produtos que desciam a serra para atravessar o oceano rumo à metrópole: o ouro das minas gerais e o café do vale do Paraíba, bem como a melhor cachaça que se produzia nos seus cento e cinqüenta alambiques.
Resultado desse comércio é o conjunto arquitetônico de beleza e importância histórica indiscutíveis. Quando o porto de Paraty não mais atendia ao comércio internacional, a cidade entrou num ciclo de declínio e abandono.
Marina de Mello e Souza aponta em Paraty, a cidade e as festas, uma singular relação entre essas condições econômicas e a cultura local: “A construção da ferrovia Dom Pedro II e depois a abolição da escravidão tiraram de vez Paraty da rede de relações econômicas da região, levando o município a mergulhar num longo período de estagnação, no qual continuou cultivando suas histórias, seus costumes, sua religião e suas festas.”
E assim, isolados durante longos anos, sua bela arquitetura e seus costumes, seus pescadores e artífices, suas matas e suas ilhas, virgens do turismo e da especulação, mantiveram-se preservados, para serem redescobertos com o advento da Rio-Santos. A nova estrada despertou, como uma varinha de condão, a bela cidade adormecida para a realidade que conhecemos hoje.
Saberes e fazeres da cultura caiçara mantidos na tradição das artes e ofícios,
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