Câncer
Segundo pesquisa, stress provocado pela situação pode aumentar em até quase 30% as chances de uma pessoa desenvolver os problemas
Risco associado: o stress e a depressão que acompanham quem tem um parceiro com câncer afetam o sistema nervoso, a pressão sanguínea e quadros de inflamação (Thinkstock)
DOENÇA CORONARIANA
Também chamada de coronariopatia, é uma frequente doença cardiovascular na qual o transporte que leva o sangue ao músculo cardíaco está bloqueado parcial ou completamente. É provocada pelo depósito de colesterol e outras gorduras nas paredes das artérias coronárias. Embora atinja os dois sexos, atinge os homens em geral dez anos mais cedo que as mulheres, que costumam desenvolver a doença após a menopausa. Idade avançada, pertencer ao sexo masculino, e ter histórico familiar na doença na família são alguns dos fatores de risco do problema, que também envolvem hábitos de vida, como tabagismo, má alimentação, sedentarismo e obesidade.
No trabalho, a equipe analisou dados de pessoas inscritas no Registro Sueco de Câncer e de seus familiares a partir do Registro Sueco de Multi-Geração. Depois, compararam essas informações com as de indivíduos que não tinham parceiros com câncer.
Os resultados mostraram que o risco de uma pessoa cujo cônjuge sofre de câncer ter uma doença coronariana foi 13% maior em relação aos indivíduos cujos parceiros não sofriam da doença. Em relação ao AVC, essas chances foram 29% mais elevadas. Segundo os autores do estudo, a principal hipótese é a de que o stress negativo ao qual um cônjuge de um paciente com câncer está exposto facilite o desenvolvimento dessas doenças.
"Nosso estudo mostra que as pessoas cujo parceiro tem câncer também devem merecer cuidados médicos", afirma Jianguang Ji, coordenador do estudo. "E prevenir o stress psicológico se mostrou essencial para a saúde desses indivíduos",
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