Você já fez uma busca no Google com o seu nome para ver que resultados aparecem? Seus perfis e até seus posts dentro das redes sociais estão lá para que qualquer pessoa saiba mais sobre você. Mesmo sem ter perfis oficiais na rede outras fontes de informação também podem falar sobre você.
Esse tipo de prática, de busca sobre uma determinada pessoa na internet, está cada vez mais comum nas empresas em seus processos de recrutamento. Segundo matéria de capa da Info Exame deste mês (julho) nos estudos realizados por alguns institutos de pesquisa, 92% das empresas americanas já usaram ou planejam usar as redes sociais no processo de contratação. E não e só nas redes sociais especificas para o mercado de trabalho, como o LinkedIn, que elas procuram por informações. Entre as empresas pesquisadas, 60% assumem avaliar também os perfis dos candidatos no Facebook e metade admite entrar no Twitter.O comportamento de uma pessoa na rede social pode sim ser motivo de desclassificação de um candidato num processo de seleção, como o exemplo do jovem jornalista Gustavo Longo que usava seu perfil no Twitter para postar criticas ao seu time de futebol. Ao fazer uma entrevista na TV Globo o entrevistador já tinha conhecimento do conteúdo de seus posts na rede e Gustavo percebeu que seus comentários “inocentes e pessoais” poderiam prejudicar sua avaliação no processo.
Para preservar sua reputação na web vale dar uma olhada nessas dicas (http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/reputacao-online-veja-como-cuidar-da-sua-imagem-na-internet).
O Google tambem criou uma ferramenta para você monitorar a sua presença na internet através de alertas automáticos (http://tecnoblog.net/68234/google-me-on-the-web/)
E assim também acontece com os funcionários das empresas, que quando não orientados sobre como se portar nesses novos meios pode prejudicar a sua carreira vindo até mesmo a ser motivo de desligamento. Alguns casos clássicos de funcionários que foram demitidos por esquecer que na web não há distinção entre pessoa física e jurídica foram o da Locaweb, quando o diretor comercial ofendeu pelo Twitter o time que a própria empresa patrocinava, e o caso do editor da revista National Geographic Brasil, da editora Abril, que postou críticas a revista Veja em seu Twitter.
Portanto manuais de conduta para os funcionários, além de palestras internas sobre o que é redes sociais e a importância da preservação da sua reputação online passam a ser fundamentais nos procedimentos de RH.
E todas essas questões valem também para a vida pessoal, afinal nos Estados Unidos, um em cada cinco divórcios traz a palavra Facebook (dados da matéria na Info Exame – julho 2011). É muito fácil as pessoas esquecerem que aquelas conversas feitas no Facebook ou Orkut não são vistas somente pela sua rede de amigos, são informações pessoais disponíveis para qualquer pessoa, caso você não tenha colocado filtros de visualização no perfil. Alias, essa é uma das coisas importantes a ser feita.
Um exemplo do quanto suas informações ficam expostas, recentemente vimos o caso de uma garota alemã que divulgou sua festa de aniversario no Facebook e esqueceu de restringir o evento a sua lista e amigos e recebeu mais de 15 mil estranhos em casa, causando o maior transtorno. Veja mais informações aqui: http://www.facebookfacil.com.br/thessa-festa-aniversario-evento-publico-alemanha.html.
Com o crescimento da internet e das redes socais esse tema vai ganhar cada vez mais importância. Está na hora de você dar uma lida nos seus posts, fazer uma busca no Google e avaliar se as suas fotos publicadas ou tagueadas podem prejudicar ou valorizar sua reputação pessoal e profissional. Você também pode usar a rede a seu favor.
Texto de Andréa Dietrich, em Meio e Mensagem
Nenhum comentário:
Postar um comentário