Todo começo de ano é muito comum as pessoas planejarem metas para serem cumpridas, para resolver questões que há tempo vem atrapalhando ou incomodando no seu dia a dia e o início do ano costuma se apresentar propício para estas ações. A perda de peso está na lista de inúmeras pessoas.
Se você está querendo perder peso não perca tempo buscando dietas ou soluções milagrosas. Você somente vai emagrecer se usar o mesmo método que usou para engordar, ou seja, você foi sem vergonha ou então perdeu a vergonha,(estou partindo do princípio que você não tem nenhuma doença que cause obesidade). Pois então o único método infalível para perder peso é voltar a ter vergonha e reaprender a comer, ou melhor, reconstruir um estilo de vida.
Remédio para emagrecer?
Qual foi o remédio que você tomou para engordar?
Pois é, não faz sentido tomar qualquer medicamento para emagrecer.
Qual é a lógica em tomar um medicamento para aumentar o metabolismo e conseqüentemente perder alguns quilos às custas de uma doença provocada, com vários efeitos colaterais?
Ou um medicamento que tira o apetite, que é um dos melhores indicadores de saúde em qualquer idade da vida?
Intervenções cirúrgicas para perder peso?
Também não faz sentido. Reduzir o volume do estômago para comer menos ou retirar um pedaço do intestino para provocar diarréia é tentar resolver um problema, criando outros talvez mais graves e complexos que a própria obesidade.
Vamos deixar claro a boa indicação de algumas intervenções para casos especialíssimos em que a obesidade passa a ser risco de morte.
A História da Medicina já mostrou grandes equívocos que foram cometidos quando se retiravam órgãos sem sequer saber para que eles existiam. Na década de 50-60 a retirada das amígdalas acontecia praticamente na primeira ou até mesmo sem infecção, desde que a criança não tivesse um bom desenvolvimento, e já que vai operar uma criança porque não operar seu irmãozinho?. A retirada do apêndice muitas vezes acontecia para aproveitar um outro ato cirúrgico, pois a “a barriga já estava aberta”.
Mais recentemente retiramos uma veia da perna para substituir uma artéria do coração (ponte de safena); isto é um desrespeito anatômico, ou melhor um “quebra galho” na falta de algo melhor, que evidentemente tem os seus méritos.
Imagine então as mutilações de órgãos que hoje em dia estão propondo e fazendo e que seguramente entrarão dentro de algumas décadas como novos exemplos de equívocos médicos cometidos.
Aliás, dieta do ponto de vista médico, por definição é algo que tem momento para começar e terminar. Por exemplo, se você tem uma infecção intestinal você poderá receber do seu médico uma dieta como esta:
1º dia: jejum.
2º dia: chá e torradas.
3º dia: caldo de galinha magro com arroz e batatas bem cozidos, bolacha aqua e sal.
4º dia: alimentos sem resíduos bem cozidos, sem temperos fortes e em pequena quantidade, varias vezes por dia.
5º dia: após funcionar o intestino, volte progressivamente a alimentação normal.
Como você vê isto sim é uma dieta, que começou no dia 1º e terminou do dia 5º ou 6º e resolveu o seu problema juntamente com alguma medicação, pois era uma situação aguda. É bem possível que nestes dias você tenha perdido alguns “quilinhos”, mas esta perda foi secundária e como conseqüência da doença em questão. Para manter um ritmo fisiológico de emagrecimento a dieta não vai servir para nada, pois mais uma vez ela tem dia para começar e terminar e faz parte de um tratamento médico para uma determinada enfermidade. É verdade que algumas dietas são estabelecidas para longos períodos ou para toda a vida como dieta para Insuficiência renal crônica, para diabetes, etc, mas este não é o nosso foco.
Se você digitar “dieta” no Google, por exemplo, você vai ter mais de 9 milhões de referências, que provavelmente pouquíssimas tem algum respaldo científico ou coerência médica, mas este número é expressivo para mostrar o tamanho do problema e quanto as pessoas buscam soluções. O que você precisa é reorganizar a sua vida como um todo e a alimentação é apenas um dos aspectos. Muitas pessoas acabam precisando de ajuda multidisciplinar de nutricionista, médico, psicólogo, profissional de educação física e outros. E é exatamente por isto que já estamos vendo nas grandes cidades empresas que põem a disposição dos interessados todas estas necessidades.
Apesar de não ser um especialista no assunto, o fato de ser cardiologista fez com que durante toda a minha vida eu lutasse contra a obesidade dos meus pacientes cardiopatas pois obesidade e cardiopatia é uma dupla explosiva. Assim sendo, este post traduz apenas o meu aprendizado e as minhas convicções.
Controvérsias, Dúvidas e Bobagens
Se você está querendo perder peso não perca tempo buscando dietas ou soluções milagrosas. Você somente vai emagrecer se usar o mesmo método que usou para engordar, ou seja, você foi sem vergonha ou então perdeu a vergonha,(estou partindo do princípio que você não tem nenhuma doença que cause obesidade). Pois então o único método infalível para perder peso é voltar a ter vergonha e reaprender a comer, ou melhor, reconstruir um estilo de vida.
Remédio para emagrecer?
Qual foi o remédio que você tomou para engordar?
Pois é, não faz sentido tomar qualquer medicamento para emagrecer.
Qual é a lógica em tomar um medicamento para aumentar o metabolismo e conseqüentemente perder alguns quilos às custas de uma doença provocada, com vários efeitos colaterais?
Ou um medicamento que tira o apetite, que é um dos melhores indicadores de saúde em qualquer idade da vida?
Intervenções cirúrgicas para perder peso?
Também não faz sentido. Reduzir o volume do estômago para comer menos ou retirar um pedaço do intestino para provocar diarréia é tentar resolver um problema, criando outros talvez mais graves e complexos que a própria obesidade.
Vamos deixar claro a boa indicação de algumas intervenções para casos especialíssimos em que a obesidade passa a ser risco de morte.
A História da Medicina já mostrou grandes equívocos que foram cometidos quando se retiravam órgãos sem sequer saber para que eles existiam. Na década de 50-60 a retirada das amígdalas acontecia praticamente na primeira ou até mesmo sem infecção, desde que a criança não tivesse um bom desenvolvimento, e já que vai operar uma criança porque não operar seu irmãozinho?. A retirada do apêndice muitas vezes acontecia para aproveitar um outro ato cirúrgico, pois a “a barriga já estava aberta”.
Mais recentemente retiramos uma veia da perna para substituir uma artéria do coração (ponte de safena); isto é um desrespeito anatômico, ou melhor um “quebra galho” na falta de algo melhor, que evidentemente tem os seus méritos.
Imagine então as mutilações de órgãos que hoje em dia estão propondo e fazendo e que seguramente entrarão dentro de algumas décadas como novos exemplos de equívocos médicos cometidos.
Aliás, dieta do ponto de vista médico, por definição é algo que tem momento para começar e terminar. Por exemplo, se você tem uma infecção intestinal você poderá receber do seu médico uma dieta como esta:
1º dia: jejum.
2º dia: chá e torradas.
3º dia: caldo de galinha magro com arroz e batatas bem cozidos, bolacha aqua e sal.
4º dia: alimentos sem resíduos bem cozidos, sem temperos fortes e em pequena quantidade, varias vezes por dia.
5º dia: após funcionar o intestino, volte progressivamente a alimentação normal.
Como você vê isto sim é uma dieta, que começou no dia 1º e terminou do dia 5º ou 6º e resolveu o seu problema juntamente com alguma medicação, pois era uma situação aguda. É bem possível que nestes dias você tenha perdido alguns “quilinhos”, mas esta perda foi secundária e como conseqüência da doença em questão. Para manter um ritmo fisiológico de emagrecimento a dieta não vai servir para nada, pois mais uma vez ela tem dia para começar e terminar e faz parte de um tratamento médico para uma determinada enfermidade. É verdade que algumas dietas são estabelecidas para longos períodos ou para toda a vida como dieta para Insuficiência renal crônica, para diabetes, etc, mas este não é o nosso foco.
Se você digitar “dieta” no Google, por exemplo, você vai ter mais de 9 milhões de referências, que provavelmente pouquíssimas tem algum respaldo científico ou coerência médica, mas este número é expressivo para mostrar o tamanho do problema e quanto as pessoas buscam soluções. O que você precisa é reorganizar a sua vida como um todo e a alimentação é apenas um dos aspectos. Muitas pessoas acabam precisando de ajuda multidisciplinar de nutricionista, médico, psicólogo, profissional de educação física e outros. E é exatamente por isto que já estamos vendo nas grandes cidades empresas que põem a disposição dos interessados todas estas necessidades.
Apesar de não ser um especialista no assunto, o fato de ser cardiologista fez com que durante toda a minha vida eu lutasse contra a obesidade dos meus pacientes cardiopatas pois obesidade e cardiopatia é uma dupla explosiva. Assim sendo, este post traduz apenas o meu aprendizado e as minhas convicções.
Controvérsias, Dúvidas e Bobagens
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