Rio - Principal gesto de carinho, colo de mãe
também traz benefícios à saúde dos pequenos, até dez anos após o
nascimento. Crianças prematuras submetidas ao método canguru, em que o
contato com a mãe é valorizado, apresentaram melhor desenvolvimento
cognitivo e emocional do que aquelas que ficaram apenas em incubadoras.
Pesquisadores da Universidade Bar-Ilan, em Israel, acompanharam 146
bebês, do nascimento até 10 anos. Desses, 73 foram submetidos ao método
canguru durante 1 hora, por 14 dias consecutivos. Os demais, receberam
os cuidados em incubadoras-padrão.
Além dos efeitos positivos para os filhos, foi constatado aumento da manifestação de afeto no comportamento das mulheres que aplicaram o método, nos seis primeiros meses da experiência.
Nicole Gianini, coordenadora de neonatologia da Secretaria Municipal de Saúde, explica que a proximidade do bebê faz a temperatura corporal da mãe aumentar para aquecê-lo. “Isso deixa o recém-nascido fora do perigo de hipotermia, aumenta a produção de leite e de anticorpos (presentes no leite materno) e a criança ganha peso mais rápido”. O pediatra Antonio Carlos Turner, da Clínica Materno Infantil, alerta que o método canguru não substitui a incubadora. “Em casos mais graves, o bebê não deve ser retirado do local”.
Rede estadual vai oferecer método
Na primeira etapa do método canguru, os pais podem entrar na UTI e participar dos cuidados do filho. Quando o bebê alcança quadro de saúde estável, é internado junto à mãe na ‘enfermaria canguru’, onde a técnica é aplicada. Após a alta, a criança continua com cuidado médico em ambulatório especial para prematuros. A partir de 2014, o programa deverá será implantado nos hospitais estaduais.
Ao término do estudo, quando os
pequenos estavam com dez anos, verificou-se que aqueles que ficaram mais
tempo no colo materno apresentaram melhor resposta ao estresse,
funcionamento mais adequado do sistema nervoso e maior controle
cognitivo. Geralmente, essas são áreas afetadas em crianças que nascem
antes do tempo.
“Nós mostramos, pela primeira vez, que o
contato materno com prematuros tem impacto positivo na vida das crianças
até dez anos depois”, disse Ruth Feldman, professora responsável pela
pesquisa. Além dos efeitos positivos para os filhos, foi constatado aumento da manifestação de afeto no comportamento das mulheres que aplicaram o método, nos seis primeiros meses da experiência.
Nicole Gianini, coordenadora de neonatologia da Secretaria Municipal de Saúde, explica que a proximidade do bebê faz a temperatura corporal da mãe aumentar para aquecê-lo. “Isso deixa o recém-nascido fora do perigo de hipotermia, aumenta a produção de leite e de anticorpos (presentes no leite materno) e a criança ganha peso mais rápido”. O pediatra Antonio Carlos Turner, da Clínica Materno Infantil, alerta que o método canguru não substitui a incubadora. “Em casos mais graves, o bebê não deve ser retirado do local”.
Rede estadual vai oferecer método
Na primeira etapa do método canguru, os pais podem entrar na UTI e participar dos cuidados do filho. Quando o bebê alcança quadro de saúde estável, é internado junto à mãe na ‘enfermaria canguru’, onde a técnica é aplicada. Após a alta, a criança continua com cuidado médico em ambulatório especial para prematuros. A partir de 2014, o programa deverá será implantado nos hospitais estaduais.
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