1.08.2014

Europa e EUA enfrentam inverno inédito, com muito frio

Europa enfrenta inverno muito frio

 Europa e EUA, enfrentam  inverno mais rigoroso dos  últimos 10 anos, segundo os serviços meteorológicos. As massas do ártico, neutralizam os raios solares.

Em virtude disso, os habitantes do Velho Mundo e dos EUA terão que prover-se de suéteres e japonas quentes. O meteorologista alemão Dominik Jung admite que o inverno de 2013-2014 está sendo marcado por um frio anormal. As temperaturas mais baixas serão registradas em janeiro e fevereiro, afastando a hipótese de um degelo em março. O esperado calor não deverá chegar à Europa e EUA  antes do mês de abril
O tempo não alegra corações dos habitantes da Europa. e EUA. . No ano passado, o intenso frio que afetou a Europa acabou por ceifar centenas de vidas.Na Grã-Bretanha, as nevadas paralisaram o tráfego praticamente em todo o país. Tudo isso e muito mais teria sido consequência de alterações climáticas, afirmam quase em uníssono os cientistas, alguns dos quais concordam com a hipótese de aquecimento, aceitando os outros a teoria de esfriamento global.
Há quem diga que, em escala planetária, dentro de um ano, a temperatura começará a baixar. Isto se deve ao aumento das temperaturas anuais na Antártida. O esquema é simples: o sol abrasador tem provocado o degelo, fazendo aumentar a superfície “escura” do oceano que, desta forma, vem absorvendo o calor. Assim, o gelo se derrete mais intensamente. Dizem ainda que a temperatura da corrente do Golfo está baixando, o que acontece por causa dos icebergs em vias de degelo. Na sequência disso, a corrente do Golfo traz cada vez menos calor para a Europa, explica a perita em meteorologia Elena Ponkrtatenko:
“O aquecimento global é precedido de períodos curtos de esfriamento. O Ártico se torna mais quente, o que produz um “efeito de geladeira aberta”: as enormes massas do ar ártico começam a penetrar a grandes distâncias. O processo de derretimento provoca, por sua vez, o esfriamento dos oceanos”.
Enquanto isso, se mantém vaga a perspetiva de um frio nunca visto na parte europeia da Rússia. O chefe dos Serviços Meteorológicos da Rússia, Roman Wilfand, disse não partilhar os receios a esse respeito avançados por seus colegas do Ocidente. “Até num inverno mais “quente” pode haver períodos de esfriamento. Mas, em termos gerais, o inverno que se aproxima será comum e até mais ameno, acrescentou. Para a segunda quinzena de outubro e em novembro os especialistas prognosticam um tempo habitual para essa estação de ano, enquanto o mês de dezembro, na maioria das regiões russas, será mais quente do que no ano passado.

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