Estudo sugere que meditar meia hora por dia alivia ansiedade e depressão
Alívio de sintomas seria semelhante ao efeito de antidepressivos.
Testes clínicos foram realizados com 3.500 pessoas nos Estados Unidos.
Meditar por meia hora todos os dias ajuda a aliviar os sintomas da
ansiedade e da depressão, revela uma análise feita com base em
resultados de cerca de 50 testes clínicos.
"Um grande número de pessoas recorre à meditação mas este exercício não é considerado parte de alguma terapia médica", disse o doutor Madhav Goyal, professor adjunto de medicina interna na universidade Johns Hopkins e principal autor deste estudo publicado esta segunda-feira (6) na edição on-line do "Journal of the American Medical Association (JAMA)".
"Mas na nossa pesquisa, a meditação parece aliviar os sintomas da ansiedade e de depressão, tanto quanto os antidepressivos em outros estudos", afirmou Goyal, ao esclarecer que estes pacientes não sofrem de formas severas de ansiedade ou depressão.
Os cientistas avaliaram o nível de mudança dos sintomas entre as pessoas que sofrem de uma variedade de problemas de saúde, como a insônia ou a fibromialgia, um transtorno que causa dores musculares crônicas. Apenas uma minoria destes pacientes sofria de uma doença mental, afirmaram os autores.
Eles constataram que a meditação conhecida como "de plena consciência", uma técnica budista que consiste em concentrar a atenção no momento presente, mostrou-se particularmente promissora.
Bem-estar
Geralmente, eles observaram sinais de melhora nos sintomas da ansiedade, da depressão e da dor, depois de um programa de meditação de meia hora por dia. Mas os cientistas observaram poucos indícios de melhora do nível de estresse ou da qualidade de vida.
Nos testes clínicos analisados, nos quais os pacientes foram acompanhados por seis meses, os cientistas observaram que os benefícios da medicação persistiram.
Esta análise incluiu 47 testes clínicos com um total de 3.515 participantes que praticavam diferentes técnicas de meditação e que sofriam de diversos problemas mentais e físicos, entre eles depressão, ansiedade, estresse, insônia e inclusive diabetes ou câncer.
"Um grande número de pessoas recorre à meditação mas este exercício não é considerado parte de alguma terapia médica", disse o doutor Madhav Goyal, professor adjunto de medicina interna na universidade Johns Hopkins e principal autor deste estudo publicado esta segunda-feira (6) na edição on-line do "Journal of the American Medical Association (JAMA)".
"Mas na nossa pesquisa, a meditação parece aliviar os sintomas da ansiedade e de depressão, tanto quanto os antidepressivos em outros estudos", afirmou Goyal, ao esclarecer que estes pacientes não sofrem de formas severas de ansiedade ou depressão.
Os cientistas avaliaram o nível de mudança dos sintomas entre as pessoas que sofrem de uma variedade de problemas de saúde, como a insônia ou a fibromialgia, um transtorno que causa dores musculares crônicas. Apenas uma minoria destes pacientes sofria de uma doença mental, afirmaram os autores.
Eles constataram que a meditação conhecida como "de plena consciência", uma técnica budista que consiste em concentrar a atenção no momento presente, mostrou-se particularmente promissora.
Bem-estar
Geralmente, eles observaram sinais de melhora nos sintomas da ansiedade, da depressão e da dor, depois de um programa de meditação de meia hora por dia. Mas os cientistas observaram poucos indícios de melhora do nível de estresse ou da qualidade de vida.
Nos testes clínicos analisados, nos quais os pacientes foram acompanhados por seis meses, os cientistas observaram que os benefícios da medicação persistiram.
Esta análise incluiu 47 testes clínicos com um total de 3.515 participantes que praticavam diferentes técnicas de meditação e que sofriam de diversos problemas mentais e físicos, entre eles depressão, ansiedade, estresse, insônia e inclusive diabetes ou câncer.
Pessoas participam de meditação coletiva no vão do Masp (Foto: André Lessa/AE)
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