1.11.2014

Como ser uma boa sogra

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Entrevista Victor Como ser uma boa sogra para o Portal Delas – Jornalista Veronica Mambrini
Como ser uma boa sogra.
• Toda mãe é uma futura sogra em potencial. Antes de ter um filho (ou filha) casando, como uma mulher pode se preparar para ser uma boa sogra? A que atitudes na relação com o filho ela deve prestar atenção?
Não existe um modelo a ser seguido no que diz respeito a preparação para ser uma boa sogra. Talvez o fundamental seja encarar de forma aberta a relação com a futura nora/genro e não encará-los como rivais do amor dos filhos, mas como futuros integrantes do núcleo familiar.
Lembre-se: assim como você se casou com o filho(a) de alguém um dia, talvez alguém se case com o seu.
• Quais são os sentimentos que mais atrapalham a relação com a nora? Sentimento de posse com relação ao filho? Ciúme? Falta de limite? O que a sogra pode fazer quando identifica que está incorrendo nesses comportamentos?
No geral, os sentimentos que mais atrapalham são cíúme, inveja, raiva, insegurança. Sentimentos que salientam a rivalidade. Mas o x da questão é que a nora não é uma rival, já que ela não disputa o amor do filho: ela o tem, de diferente forma.
• É possível amar e tratar a nora como se fosse uma filha? Qual o segredo para uma relação amorosa e saudável com a nora?
Sogra e nora podem se respeitar, conviver bem, ter uma relação de mãe e filha. É importante perceber que a nora se tornou parte da família e não é aquela que rouba o filho para si, afastando-o da família.
• Existe um preconceito natural na relação entre nora e sogra? Essa ideia de que a relação será tensa pode dificultar a relação?
Esse “preconceito natural” é formatado a partir de um estereótipo social que se vincula a imagem da sogra. Sim, carregar consigo o preconceito de que a sogra será uma pessoa desagradável, megera, pode influenciar no desdobramento da relação. E nem sempre a sogra será ruim.
• Proximidade ajuda ou atrapalha nessa relação?
Depende muito que tipo de envolvimento é esse. A sogra deve lembrar que muitos palpites, tomar partido, tentar resolver situações sem a permissão do casal, mais atrapalham do que ajudam. Agora, proximidade no sentido de auxiliar no crescimento do neto, trocar experiências, podem ser válidas.
Como ser a sogra dos sonhos
Acredite, a relação entre sogra e nora pode ser ótima! Veja dicas de especialistas e seja a sogra que é uma verdadeira mãe
Verônica Mambrini, iG São Paulo
No livro “É tudo tão simples”, Danuza Leão dedica uma seção a uma lista de deveres da sogra, que inclui “jamais telefonar para noras e genros”, “jamais ficar amiguinha” e “jamais sugerir trocar o sofá de lugar”, entre outros. Há também uma seção com os direitos da sogra, bem mais mais curta: “Nenhum”. É assim que a escritora e ícone da elegância encerra o assunto.
É possível ser a sogra dos sonhos - basta respeitar o espaço da sua nora
É possível “ser uma mãe” para sua nora? A resposta é simples: "não". A relação com a mãe é muito mais íntima do que com a sogra. Você pode se dar muito bem com sua nora, mas é sempre bom manter uma saudável distância. E essa já é a primeira das dicas para ser a sogra que toda nora pediu a Deus.
1- A história se repete
Você também já foi nora. “Lembre-se: assim como você se casou com o filho de alguém um dia, alguém vai se casar com o seu”, diz o psicólogo Victor Dalla Nora. “Tem sogra que esquece que já foi nora. Mas dá para se por no lugar da nora e fazer uma autocrítica”, afirma a psicóloga Victoria Rassam.
2 – Vença o ciúme
Alimentar sentimentos negativos sempre atrapalha. “Ciúme, inveja, raiva e insegurança ressaltam a rivalidade. Nora não é rival, já que ela não disputa o amor do filho: ela o tem de forma diferente”, diz Della Nora. “Muitas vezes o rapaz até escolhe uma mulher parecida com a mãe. Mas a sogra não consegue ver essas semelhanças e olha para a outra com raiva e medo de perder o posto”, acredita Victoria.
3 – Mantenha uma distância segura
“Geralmente proximidade atrapalha. Sogra não é mãe”, diz a psicóloga. “Aceitar palpite da mãe é uma coisa, da sogra é outra diferente.” A convivência próxima é possível, desde que não interfira na vida do casal.
4 – Filho de atitude
Procure ouvir e respeitar seu filho em relação aos limites que ele e a mulher desejam impor à relação ou até onde eles imaginam que você pode participar tanto da vida dele quanto da vida do casal. “O papel do filho é fundamental na relação da sogra com a nora. É ele que deve dar limites para a mãe".
5 – Não provoque
Mesmo um comentário aparentemente inocente pode ser entendido como uma alfinetada. “Existem sogras que se sentem no direito de participar de tudo, não fazem por mal, mas precisam entender que não estão mais na casa do filho, estão na casa da nora também”, diz Victoria. É terminantemente proibido criticar a nora na frente do filho!
6- Tenha uma vida
“Antigamente as mulheres viviam só para o lar. Hoje trabalham, têm profissão, dividem as despesas. As sogras que são mulheres ativas têm mais chances de não serem tão invasivas”, diz Victoria. Quem está ocupado com a própria vida tem pouco tempo para dar palpite e se meter na dos outros.
7 – Netos não são filhos
Avós podem ajudar a cuidar, mas educar não é tarefa delas. “Essa história de que com a avó tudo pode, deixa qualquer mãe maluca! A avó não pode deseducar a criança, deixar que faça o que a mãe proíbe”, diz Lígia Marques.  A sogra que souber ajudar no que a nora precisa sem desrespeitar a autoridade da mãe vai ganhar muitos pontos.
8 – Não se intrometa
Não perguntaram? Não responda. Não pediram ajuda? Não ofereça. Não convidaram? Não apareça. Simples assim. “Deixe que eles tomem suas decisões, afinal já são adultos e devem ser responsáveis por elas”, declara a consultora de etiqueta Ligia Marques.
9- Mantenha a cerimônia
Para Lígia, passar um final de semana com a sogra pode ser saudável, principalmente para as crianças, mas fazer disso um hábito pode se tornar o estopim de uma crise conjugal. Ah, e as visitas são isso mesmo, visitas, e devem seguir o mesmo protocolo de uma visita qualquer. “Não se deve perder um mínimo de cerimônia nessa relação”, diz a consultora.
Entrevista cedida pelo psicologo Victor Dalla Nora "Como ser uma boa sogra" para o Portal Delas – Jornalista Veronica Mambrini

Toda mãe é uma futura sogra em potencial. Antes de ter um filho (ou filha) casando, como uma mulher pode se preparar para ser uma boa sogra? A que atitudes na relação com o filho ela deve prestar atenção?

Psicologo Victor : Não existe um modelo a ser seguido no que diz respeito a preparação para ser uma boa sogra. Talvez o fundamental seja encarar de forma aberta a relação com a futura nora/genro e não encará-los como rivais do amor dos filhos, mas como futuros integrantes do núcleo familiar.
Lembre-se: assim como você se casou com o filho(a) de alguém um dia, talvez alguém se case com o seu.

Quais são os sentimentos que mais atrapalham a relação com a nora? Sentimento de posse com relação ao filho? Ciúme? Falta de limite? O que a sogra pode fazer quando identifica que está incorrendo nesses comportamentos?

Psicologo Victor : No geral, os sentimentos que mais atrapalham são cíúme, inveja, raiva, insegurança. Sentimentos que salientam a rivalidade. Mas o x da questão é que a nora não é uma rival, já que ela não disputa o amor do filho: ela o tem, de diferente forma.

É possível amar e tratar a nora como se fosse uma filha? Qual o segredo para uma relação amorosa e saudável com a nora?

Psicologo Victor : Sogra e nora podem se respeitar, conviver bem, ter uma relação de mãe e filha. É importante perceber que a nora se tornou parte da família e não é aquela que rouba o filho para si, afastando-o da família.

Existe um preconceito natural na relação entre nora e sogra? Essa ideia de que a relação será tensa pode dificultar a relação?

Psicologo Victor : Esse “preconceito natural” é formatado a partir de um estereótipo social que se vincula a imagem da sogra. Sim, carregar consigo o preconceito de que a sogra será uma pessoa desagradável, megera, pode influenciar no desdobramento da relação. E nem sempre a sogra será ruim.

Proximidade ajuda ou atrapalha nessa relação?

Psicologo Victor : Depende muito que tipo de envolvimento é esse. A sogra deve lembrar que muitos palpites, tomar partido, tentar resolver situações sem a permissão do casal, mais atrapalham do que ajudam. Agora, proximidade no sentido de auxiliar no crescimento do neto, trocar experiências, podem ser válidas.

Matéria publicada no portal IG

Acredite, a relação entre sogra e nora pode ser ótima! Veja dicas de especialistas e seja a sogra que é uma verdadeira mãe
Verônica Mambrini, iG São Paulo
No livro “É tudo tão simples”, Danuza Leão dedica uma seção a uma lista de deveres da sogra, que inclui “jamais telefonar para noras e genros”, “jamais ficar amiguinha” e “jamais sugerir trocar o sofá de lugar”, entre outros. Há também uma seção com os direitos da sogra, bem mais mais curta: “Nenhum”. É assim que a escritora e ícone da elegância encerra o assunto.
É possível ser a sogra dos sonhos - basta respeitar o espaço da sua nora
É possível “ser uma mãe” para sua nora? A resposta é simples: "não". A relação com a mãe é muito mais íntima do que com a sogra. Você pode se dar muito bem com sua nora, mas é sempre bom manter uma saudável distância. E essa já é a primeira das dicas para ser a sogra que toda nora pediu a Deus.

1- A história se repete

Você também já foi nora. “Lembre-se: assim como você se casou com o filho de alguém um dia, alguém vai se casar com o seu”, diz o psicólogo Victor Dalla Nora. “Tem sogra que esquece que já foi nora. Mas dá para se por no lugar da nora e fazer uma autocrítica”, afirma a psicóloga Victoria Rassam.

2 – Vença o ciúme

Alimentar sentimentos negativos sempre atrapalha. “Ciúme, inveja, raiva e insegurança ressaltam a rivalidade. Nora não é rival, já que ela não disputa o amor do filho: ela o tem de forma diferente”, diz Della Nora. “Muitas vezes o rapaz até escolhe uma mulher parecida com a mãe. Mas a sogra não consegue ver essas semelhanças e olha para a outra com raiva e medo de perder o posto”, acredita Victoria.

3 – Mantenha uma distância segura

“Geralmente proximidade atrapalha. Sogra não é mãe”, diz a psicóloga. “Aceitar palpite da mãe é uma coisa, da sogra é outra diferente.” A convivência próxima é possível, desde que não interfira na vida do casal.

4 – Filho de atitude

Procure ouvir e respeitar seu filho em relação aos limites que ele e a mulher desejam impor à relação ou até onde eles imaginam que você pode participar tanto da vida dele quanto da vida do casal. “O papel do filho é fundamental na relação da sogra com a nora. É ele que deve dar limites para a mãe".

5 – Não provoque

Mesmo um comentário aparentemente inocente pode ser entendido como uma alfinetada. “Existem sogras que se sentem no direito de participar de tudo, não fazem por mal, mas precisam entender que não estão mais na casa do filho, estão na casa da nora também”, diz Victoria. É terminantemente proibido criticar a nora na frente do filho!

6- Tenha uma vida

“Antigamente as mulheres viviam só para o lar. Hoje trabalham, têm profissão, dividem as despesas. As sogras que são mulheres ativas têm mais chances de não serem tão invasivas”, diz Victoria. Quem está ocupado com a própria vida tem pouco tempo para dar palpite e se meter na dos outros.

7 – Netos não são filhos

Avós podem ajudar a cuidar, mas educar não é tarefa delas. “Essa história de que com a avó tudo pode, deixa qualquer mãe maluca! A avó não pode deseducar a criança, deixar que faça o que a mãe proíbe”, diz Lígia Marques.  A sogra que souber ajudar no que a nora precisa sem desrespeitar a autoridade da mãe vai ganhar muitos pontos.

8 – Não se intrometa

Não perguntaram? Não responda. Não pediram ajuda? Não ofereça. Não convidaram? Não apareça. Simples assim. “Deixe que eles tomem suas decisões, afinal já são adultos e devem ser responsáveis por elas”, declara a consultora de etiqueta Ligia Marques.

9- Mantenha a cerimônia

Para Lígia, passar um final de semana com a sogra pode ser saudável, principalmente para as crianças, mas fazer disso um hábito pode se tornar o estopim de uma crise conjugal. Ah, e as visitas são isso mesmo, visitas, e devem seguir o mesmo protocolo de uma visita qualquer. “Não se deve perder um mínimo de cerimônia nessa relação”, diz a consultora.

sograEntrevista cedida pela psicóloga Marisa de Abreu

Relacionamento com a Sogra

1. O papel da sogra na organização familiar.

Os desentendimentos entre sogras e noras/e ou genros me parece um comportamento muito antigo e, ao que tudo indica, fizeram e fazem parte do cotidiano de várias culturas. Até o final do século 19, por exemplo, (ou até mesmo no século 20), as sogras orientais, como chinesas e japonesas, tinham uma fama de trazerem suas noras com rédea curta. O que existe por trás desse comportamento feminino que prece permear culturas e épocas as mais distintas?
Psicóloga: A questão histórica corresponde à natureza instintiva deste relacionamento – mãe filho. As mães desenvolvem sentimento de posse em relação aos seus filhos, são “donas” de seus filhos a partir do momento que são responsáveis por suas  vidas enquanto seres indefesos e totalmente dependente de suas mães para sobreviver nos 1ºs anos de vida. Esse sentimento gera outro que é fundamental para a sensação de bem estar de todo ser humano, que é o sentimento de “poder”. Esta sensação de poder alimenta muito da motivação que as move as pessoas para as mais diversas realizações na vida, e quando alguém identifica uma fonte de poder agarra-se à ela de forma tão intensa que acaba por manifestar ações que vão contra o bem estar dos seres que mais amam – seus filhos.

2. Por que a sogra mãe do homem sabidamente é mais difícil de se lidar?

Psicóloga: Os filhos homens acatam mais suas mães, gostam mais da dependência que elas alimentam. As mulheres são instintivamente levadas para a busca da independência – por isso são as mais tolhidas nas mais diversas culturas, a mulher sempre foi uma ameaça. Sendo assim o próprio homem quem alimenta o comportamento voraz da mãe no papel de sogra.

3. Além da disputa pela atenção do filho, do ciúme maternal o que se " esconde" por trás dessa má vontade, digamos assim, em receber uma outra pessoa no seu ciclo familiar? Medo de perder o poder sobre os filhos? O ter de dividir a intimidade que criou com o marido e os filhos com uma "estranha"?

Psicóloga: A teoria do gene egoísta de Richard Dawkins explica muito bem. Nós (ou nossos genes instintivamente) defendemos muito mais intensamente as pessoas com quem compartilhamos um maior numero de genes. Por exemplo, um filho ou um irmão tem 50% dos nossos genes, temos uma relação intensa com eles, mas com primos a porção é bem menor, e assim sentimos uma ligação mais frágil também (a menos que se desenvolva forte relação com o tempo de convivência).
Agora imagine como é vista uma mulher que não tem nada a ver com a arvore genealógica desta sogra?

4. Quais são as maiores queixas das sogras em relação ao Genro?

Psicóloga: Há uma piada que explica muito bem:
Uma mulher tem um casal de filhos casados. Ela conta às amigas que a filha casou muito bem, pois seu genro até leva café na cama para ela, mas o filho não teve a mesma sorte, imagine que a megera na nora recebe até café na cama de seu adorado filhinho?
O genro tem o papel masculino de cuidador, sendo assim a sogra se apaixonará pelo genro que a convencer (nem precisa ser verdade) de que é um excelente provedor

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