Aprenda a ter atitudes simples que vão deixar estas rivais bem longe de sua vida e de seu cardápio!
Analisando esses números fica mais fácil dimensionar o mal que a gordura trans provoca no organismo. A professora Luciana Setaro, do curso de Nutrição da universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo, afirma que: “a gordura trans é produzida pelo processo de hidrogenação. Por isso, o consumo contribui para o aumento do LDL (colesterol ruim) e diminuição do HDL (colesterol bom) no sangue”.
Ela também provoca o aumento da gordura abdominal, levando à síndrome metabólica, um conjunto de doenças graves como: diabetes, pressão alta, aumento do LDL e triglicérides. O aumento da gordura no sangue pode formar placas de ateroma nas artérias, aumentando as chances de AVE (Acidente Vascular Encefálico) e infarto agudo do miocárdio.
A gordura trans foi adotada pelas indústrias de alimentos na década de 50, para aumentar a durabilidade do produto na prateleira, ou seja, a conservação dos alimentos, e também aumentar o sabor e deixá-los crocantes.
No Brasil, desde 2000, diferentes esforços têm contribuído para reduzir a gordura trans nos alimentos industrializados, porém, a professora Luciana faz um alerta: “é importante checar os rótulos dos alimentos, pois estes muitas vezes apresentam informações que não condizem com a realidade, como trazer a tabela nutricional por porção, e creditar como zero gordura trans. Porém, quando consumidos 100g, há muita gordura trans”, afirma.
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o alimento que tiver quantidade menor ou igual a 0,2 g de gordura trans pode ser caracterizado como “zero trans”. Nos mercados é possível encontrar alimentos denominados “trans free”, como biscoitos, margarinas e sorvetes, mas é importante checar o rótulo para conferir, pois, nem sempre há destaques na embalagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário