Estimativa é mais pessimista do que as que vinham sendo feitas.
Pesquisa foi a primeira a levar em conta as alterações nas nuvens.
Calotas polares estão entre as regiões mais sensíveis ao aquecimento (Foto: AFP / Pierre Vernay / Polar Lys / Biosphoto)
Um novo estudo publicado nesta semana afirma que a temperatura média
global vai subir, no mínimo, 4º C até o ano de 2100, a menos que as
emissões de dióxido de carbono (CO2) sejam reduzidas. É uma previsão
ainda mais pessimista que as estimativas mais recentes, que colocavam
esse número entre 1,5º C e 5º C para a mesma data.
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A pesquisa publicada na revista científica “Nature” foi a primeira a
elaborar um modelo de como as emissões de CO2 vão afetar a formação de
nuvens. A equipe liderada por Steven Sherwood, da Universidade de Nova
Gales do Sul, na Austrália, concluiu que o dióxido de carbono vai
influenciar a altura em que as nuvens se formam. Isso tem efeito sobre a
incidência de raios solares e, consequentemente, sobre a temperatura.O artigo traz ainda uma estimativa até o ano de 2200, que mostra que o aumento de temperatura pode passar dos 8º C.
“Os céticos do clima gostam de criticar os modelos climáticos pelos erros cometidos, e nós somos os primeiros a admitir que eles não são perfeitos, mas o que estamos descobrindo é que os erros têm sido cometidos pelos modelos que preveem um aquecimento menor, e não pelos que preveem um maior”, alertou Sherwood, em material de divulgação da Universidade de Nova Gales do Sul.
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