9.27.2011

Desejo sexual masculino: veja o que pode mandá-lo para o espaço


Rio - A noite começa com um jantarzinho romântico - regado a um bom vinho - e evolui para um momento mais íntimo entre quatro paredes. Fórmula perfeita para uma noite de sexo inesquecível? De acordo com especialistas do comportamento sexual, nem sempre é assim. Em um cenário menos otimista, o homem poderia, por exemplo, ter exagerado no vinho e ficado com sono. Ou, ainda, a mulher poderia ter se descuidado e colocado aquela lingerie super confortável, mas nada sexy. Pronto: a libido masculina foi pro espaço.
Ao contrário do que muita gente pensa, o homem não está sempre disposto para o sexo e pode sim ver seu desejo sexual diminuído diante de algumas situações ou comportamentos femininos. Obviamente, o clima para o sexo depende dos dois, mas vale a pena conferir as dicas da psicóloga e terapeuta familiar Marina Vasconcellos e da especialista em técnicas de sedução Nelma Penteado, autora de livros como Massagem sensual como você nunca viu e Esposa Amante.
Faça sua parte: assim, você terá argumentos de sobra para exigir que ele faça a dele também.
Baixa autoestima feminina
Mulheres com baixa autoestima acabam influenciando negativamente a libido dos seus parceiros. Nelma explica que, quando uma mulher se autodeprecia, ela perde o poder de sedução e de admiração perante o homem. "Um homem não sente desejo por uma mulher que ele não admire", ela enfatiza.
A tal da roupa íntima
O mito da calcinha bege, que teoricamente seria "broxante" para os homens, na verdade, não passa de um mito, segundo Nelma. "Nenhuma cor assusta o homem quando ele está diante de uma mulher usando uma lingerie linda, e percebe que esta mulher está cheia de atitude. Na realidade o que assusta não é a cor, mas o estado da lingerie: rasgada, furada etc. O homem pensa: 'se ela não cuida nem da lingerie, que dirá dela'", afirma a especialista.
Marina lembra também que as calcinhas mais confortáveis nem sempre são as mais sensuais. "Se a mulher quer se mostrar atraente para seu homem deve escolher o modelo que as deixem mais sensuais", pontua.
Alguns drinques a mais
Quer tomar um vinhozinho pra esquentar o clima? Então cuidado com os exageros, pois isso pode afetar não só a libido do homem, mas a da mulher também. "Em excesso, a bebida afeta as faculdades mentais e motoras", explica Nelma.
Com moderação, o desempenho sexual pode ser garantido: "a bebida no ponto certo pode deixar mais picante a relação, já que ambos ficam mais soltos e podem se permitir algumas experiências mais ousadas", observa Marina.
Jantarzinho antes do sexo?
Assim como a regra da bebida, comer exageradamente pode comprometer de forma negativa o desempenho sexual do homem. "Causa sono e falta de energia, fatores que não estimulam a libido", pontua Nelma.
Marina completa: "estar com o estômago cheio atrapalha um pouco, pois seu organismo está concentrado na digestão e isso pode causar algum mal estar. O ideal é comer depois, quando a fome vem com tudo!".
Comportamento feminino
Segundo a terapeuta Marina, o exagero em qualquer característica desagradável pode afastar o homem sexualmente - lembrando que a mesma regra se aplica às mulheres.
Sendo assim, as grudentas, as muito "organizadinhas", choronas ou as que reclamam muito dos momentos de lazer do homem tendem a contribuir para a diminuição do desejo sexual masculino. "Geralmente os homens gostam das mulheres espontâneas, leves e divertidas, que topam tudo numa boa, os acompanham sem reclamar em seus programas e mostram-se simpáticas e sociáveis com seus amigos", explica a especialista.
TPM
Mulheres que sofrem na pele os sintomas exagerados da tensão pré-menstrual, a tão temida TPM, afastam o homem conscientemente, segundo Marina. "Ninguém gosta de uma pessoa irritada do lado, reclamando de dores de cabeça e brigando por qualquer coisa. Haja atração sexual para superar esse período", conclui.
Período menstrual
Segundo Nelma, para alguns homens a visão do sangue é desagradável, e isso pode tirar um pouco da libido. No entanto, segundo ela, é possível contornar a situação para não perder o desejo sexual. Com cuidado e carinho, a diposição para o sexo pode ser preservada durante este período.
Escondendo as curvas
Os homens não se sentem atraídos por mulheres que usam roupas que valorizam pouco suas curvas, segundo afirma a psicóloga Marina. "Roupas que escondem muito o corpo da mulher como a gola olímpica, que esconde uma região do corpo que eles gostam muito, ou roupas muito soltas que não valorizam as formas, como moletons, não os atraem. Eles gostam de admirar o corpo feminino e de tecidos que sejam macios e permitam sentir o corpo da mulher facilmente", conclui.
Mulheres no comando
Existe uma crença de que mulheres que têm muita experiência sexual podem comprometer a libido do homem, mas, segundo as especialistas, o desejo só vai embora quando ele é inseguro ou tem a autoestima baixa. "Se for um homem apaixonado e seguro de si, a mulher não vai inibi-lo, porque juntos eles vão partilhar conhecimentos", indica Nelma. No entanto, Marina avisa: "a mulher não deve dominar a situação o tempo todo, porque é importante para o homem sentir-se valorizado e no comando da relação".
Estresse
Marina afirma que o estresse tira a resistência física necessária para um bom desempenho sexual, "não deixando que o homem esteja ali por inteiro". Nelma completa: "o estresse é algo que seguramente pode acabar com a paixão e a libido, porque ele se vê tão envolto em problemas que acaba esquecendo dicas simples e eficazes para não deixar o amor morrer."
Rotina
A rotina compromete o desejo sexual do homem ao passo que o casal perde o hábito de "namorar", indicam as especialistas. "A convivência traz a intimidade, o estar à vontade um com o outro tira a novidade que antes excitava", explica Marina. Ela afirma que muitas vezes são as pequenas atitudes que reacendem o desejo sexual do homem, melhorando a vida afetiva do casal. "Ir a um motel de vez em quando; ao cinema, e não só pegar filmes pra assistir em casa no conforto do sofá, na frente da TV; fazer um happy hour a dois quando chegam em casa, sair com amigos para jantar ou bater papo, viajar, etc", sugere a especialista.
O amor e sexo não têm idade
Para quem pensa que, com o passar dos anos, o homem começa a se sentir mais desanimado para o sexo, as especialistas avisam: "um homem de idade avançada, quando estimulado com sensualidade e afeto, pode muito bem ter uma vida feliz", afirma Nelma.
O segredo, segundo as profissionais da área, é manter não só a famosa "chama da paixão" acesa, mas sim, a admiração mútua. "O homem precisa admirar a mulher ao seu lado para manter o desejo sexual ativo. Para que isso aconteça, é necessário sempre investir no casal de tempos em tempos. Essa é uma tarefa que não termina! É um erro achar que porque casou um já conquistou o outro, e nada mais é preciso fazer para mantê-lo ao seu lado. Casamento é um eterno investimento na relação, e uma das melhores formas de crescimento pessoal", conclui a psicóloga.
O Dia -Terra

Não tenho desejo sexual, o que fazer?

Entenda o porquê da falta de desejo sexual.

falta desejo sexual 150x150 Não tenho desejo sexual, o que fazer?
A ausência de desejo sexual não é uma queixa exclusiva do período pós-menopausa, muitas mulheres jovens referem diminuição da libido ou mesmo ausência dela. Existem vários fatores que podem influenciar nesta questão, vamos então destaca-los.
Hormonal
Aqui está um motivo importante a ser investigado em mulheres jovens! Neste caso, a redução da libido pode ser decorrente de alterações na produção de testosterona, hormônio masculino produzido em menor quantidade pelas mulheres. Outro hormônio que pode estar alterado é a prolactina, hormônio que age conjuntamente com outros dois hormônios femininos, o LH e FSH.
Idade
A diminuição da libido após a menopausa tem uma explicação na redução da produção hormonal da mulher, que também resulta em ressecamento vaginal e atrofia urogenital, podendo ser mais um fator desestimulante para a atividade sexual.
O impacto psicológico deste efeito é de extrema importância, sendo motivo principal na diminuição da qualidade de vida para muitas mulheres. A reposição hormonal é um aliado neste caso.Porém, alguns especialistas defendem que a idade pode ser uma aliada! Maturidade dá à mulher maior segurança do seu corpo e entendimento da própria sexualidade, o que pode ser um perfeito aliado para aumento da libido. Dessa forma, vai depender de como a mulher lida com a idade e seus ganhos!
Medicamentos
O uso de medicações hormonais, como os próprios anticoncepcionais, os antidepressivos, ansiolíticos e mesmo anti-hipertensivos, podem ser fatores que contribuem para a diminuição do desejo sexual. Esse é um dos motivos que se esquece de checar não é!?
Depressão
Neste caso, há um comprometimento importante do interesse sexual e consequentemente da capacidade de sentir prazer na relação, o que já é uma característica própria do estado depressivo. Sem o desejo não há efetivação do estímulo sexual, o que compromete também o relacionamento do casal.
Estresse e ansiedade
Motivo próprio do nosso mundo contemporâneo! Combinado com uma alimentação nada saudável e o excesso de peso, são o trio perfeito para a redução da libido. Reeducação alimentar e uma tentativa de organizar sua vida melhor é um bom conselho. Cada mulher deve reavaliar seu esquema de vida quando perceber que está afetando seu desempenho sexual, não dá para recomendar uma terapia ou aula de ioga se você nem tem tempo para isso. O melhor é reavaliar seu ritmo e reformular as coisas.
Além do excesso de trabalho, o estresse pode ser provocado por um acontecimento trágico na família, um parente doente, um fracasso inesperado em alguma atividade ou mesmo problemas no relacionamento conjugal.
Parto recente
Cheguei a um motivo problemático para algumas mulheres! As alterações no corpo ainda não bem aceitas são motivos importantes para uma série de mulheres. Porém, há um fator que influencia diretamente no desejo sexual, o aumento do hormônio prolactina, característico do período de lactação. Com a elevação de seus níveis, há inibição de outros hormônios femininos. Portanto, é passageiro.
Como você viu, fatores orgânicos e psicológicos interagem na alteração da libido. E o melhor, não precisa se desesperar porque atualmente os tratamentos são eficazes na quase totalidade dos casos.

Por Anna Aguiar

E-mail: anna@dicasdemulher.com.br
Essa é uma pergunta frequente. Últimas pesquisas do ProSex (HCFMUSP) apontam que 22% das pessoas estão com o desejo em baixa.
"Para que se sinta vontade de fazer sexo é preciso pensar em sexo, pois isso ajuda a estimular as fantasias sexuais e melhoram o desejo sexual. É preciso beijar muito, pois isso estimula a troca de uma série de substâncias no corpo" Muitos elementos podem comprometer o desejo: fatores hormonais, preocupações com a crise, autoestima rebaixada, cansaço, estresse, pouco ou nenhum tempo para cuidados de prazer pessoal e também, relacionamentos desgastados por mágoas e ressentimentos.
Esse é o aspecto mais difícil de ser trabalhado sozinho. Muitas vezes uma terapia é necessária para ajudar a pessoa a ver o que pode ser resgatado e como fazê-lo.
Tudo isso merece avaliação e tomada de atitudes no sentido de fazer algo para promover mudanças. De nada adianta ficar à espera que o desejo reapareça magicamente. Cuidar da saúde, da aparência e do bem-estar: um novo corte de cabelo, uma barba feita e um pouco de atividade física ou caminhada ajudam a aliviar o estresse e a tensão. Comece fazendo isso uma ou duas vezes na semana, vá ganhando gosto até fazer disso um prazer diário. Enfim, é preciso alimentar essa energia de vida e movimento. É preciso verificar se há algo a fazer para equilibrar ou repor os hormônios.
É preciso pensar em sexo
Para que se sinta vontade de fazer sexo é preciso pensar em sexo, pois isso ajuda a estimular as fantasias sexuais e melhoram o desejo sexual. Mas para muitas pessoas só pensar e imaginar não tem trazido muito efeito.
E foi estudando essas questões que Rosemary Basson, uma estudiosa de Vancouver – Canadá, trouxe uma proposta de ativação do desejo através de atitudes sexualizadas que ajudem a erotizar o corpo e trazer à tona, através da excitabilidade, um despertar do desejo.
É como “pegar no tranco”? Sim, ouvi isso de alguns pacientes e achei divertida a ideia deles.
Começar a fazer sexo para daí despertar interesse, ânimo ou vontade é uma estratégia muito utilizada nos trabalhos com pacientes depressivos, onde a melhora e a retomada de energia e alegria de viver surgem como produto de atitudes pró-ativas definidas como necessárias para alavancar um processo de melhora.
Mas como estimular o corpo para fazer o desejo surgir?
Aprender a descobrir as sensações que esse corpo pode proporcionar, aprendendo a se tocar, a se gostar, percebendo e estimulando as sensações. O primeiro passo é se autodeterminar a viver essa busca.
Falar de desejo em uma relação a dois implica em sentir desejo um pelo outro e prazer em estar junto com o outro.
Por isso, ativar o desejo a dois implica em necessariamente se dispor a estar junto, a iniciar a relação com toques carícias e beijos.
Mas sem vontade?
É importante perceber que essa visão romantizada de que temos que ter vontade para fazer coisas é uma ilusão. As pessoas se levantam pela manhã, mas na maioria das vezes gostariam de dormir um pouco mais. Um grande número de pessoas aprende a tirar prazer de atividades físicas, mas não tem um desejo ardente por começar.
Química do beijo
O estímulo corporal deve conter beijos. Não estamos falando de selinhos.
Quando duas pessoas se beijam ocorre a "química do beijo", a troca de substâncias que estimula modificações corporais, os batimentos cardíacos podem aumentar de 70 para 150. Substâncias como a fenietilamina que está ligada a sensações de amor, ou a dopamina que tem relação com a emoção amorosa, as endorfinas que são as drogas ligadas ao prazer; tudo isso começa a ser acordado no corpo. Junto disso, as carícias, beijos e mordiscadas ajudam a despertar o corpo para sensações eróticas.
Essa autodeterminação visa estimular esses comportamentos para que a subjetividade do prazer erotizado e do desejo de estar juntos seja associado ao desejo sexual e desencadeie, gradativamente, um aumento natural do desejo sexual e relacional com a parceria. Trata-se de um processo de resgate ou até de construção de cumplicidade e eroticidade do casal.
Para que esse resgate erótico aconteça, é necessário uma interdependência de aspectos subjetivos de autorizar-se a sentir desejo por sexo, o que implica em resignificar conceitos previamente internalizados de repressão sexual, culpa ou medo e aprender a associar desejo-sexo-erotismo em um eixo relacional possível de ser vivido.
Se o desejo sexual esta diminuído por aquela pessoa – mas continua existindo por outras pessoas (reais ou virtuais) se faz necessário avaliar as mágoas, raivas e até se o comportamento de não desejar - boicotar o desejo que aproxima do outro -. é uma forma de punição a essa pessoa-parceira ou de autoproteção. Se houver a sensação de vulnerabilidade que possa ser destrutiva à relação, ou se algum desses fatores for identificado, a ajuda terapêutica se faz imprescindível.
Uma postura de cumplicidade, criatividade e interesse pelo outro poderá permitir não só o resgate do desejo, mas sua permanência num contexto prazeroso e comprometido com contínuas descobertas.
A atração e o desejo sexual poderão ser mantidos em uma atividade sexual em que os parceiros irão conseguir aprender também a ter prazer dando prazer. Assim o desejo de um potencializa o desejo do outro e a probabilidade desse desejo involuir ficará reduzida.

Não tenho mais desejo sexual pelo meu marido, mas não vivo sem ele
por Sandra Vasques
Resposta: Muitos casamentos se mantêm em função da dependência econômica e/ou emocional do casal. Quando você diz que não vive sem seu marido, é porque de alguma forma depende dele. Se não tem mais desejo sexual por ele, terá que avaliar qual é a importância de sua satisfação neste quesito e então decidir que caminho seguir.

Muitas pessoas não consideram o prazer sexual como algo realmente importante e abrem mão do mesmo, dando prioridade ao companheirismo, ternura, amizade. Mas quando o sexo é algo importante para a satisfação pessoal e qualidade de vida, e a pessoa que está ao seu lado não satisfaz, o que fazer? Um outro parceiro pode fazê-la feliz, você permanecendo ou não casada.

Mas você precisará avaliar seus valores para saber se se permite ter uma relação extraconjugal. Muitas pessoas optam por esse caminho e até melhoram o relacionamento com o cônjuge, pois um aspecto que impedia o entendimento e gerava tensões foi resolvido. No entanto, muitas pessoas que têm um outro parceiro fora do casamento sentem-se muito culpadas e acabam por piorar sua situação emocional.

Além disso, ter uma relação extraconjugal traz o risco de mágoas profundas e do rompimento da relação, se o companheiro descobrir que foi traído. Assim, ter um outro parceiro, permanecendo casado, tem suas possibilidades de perdas e ganhos e precisa ser bem avaliada. A separação pode ser um caminho e então ter a liberdade de escolher um outro par, com quem se identifique sexualmente.

Mas para isso, terá que avaliar o que a faz dependente de seu marido e começar a trabalhar para superar esse limite. Se não fizer isso, provavelmente não terá forças para romper a relação e daqui a algum tempo poderá olhar para trás com amargura por não ter tomado essa decisão e se dado a oportunidade de viver uma outra relação mais prazerosa.

Se não conseguir avaliar sozinha, procure ajuda psicológica. Essa ajuda também poderá vir no sentido de identificar o momento e as causas que levaram a perda do desejo sexual por seu marido. Quem sabe ainda é possível reverter a realidade atual, já que ele é tão importante para você. Mas não deixe de buscar o caminho para sua satisfação pessoal.

Casar é dificil  separar é mais ainda
 por Anette Lewin 
Sinto-me perdida no meu relacionamento. Meu companheiro é ciumento e muito diferente de mim. Vivo como se estivesse presa e isolada do mundo, pois ele não se relaciona com as pessoas que gosto. Sou muito comunicativa e gosto de vida social. Adoro sair, conversar e dançar. Ele não aceita, sem falar da falta de dialogo que existe em nosso casamento. Ele agora deu para beber muito e chegar bêbado em casa, caindo mesmo. Só estou até hoje com ele por causa de minha filha de 4 aninhos.
Resposta: Talvez valha a pena você parar e pensar por que se casou com essa pessoa que você descreve no e-mail. Será que você não percebeu que ele era assim? Ou será que ele era totalmente diferente e depois de casada mudou radicalmente? Falando francamente eu não acredito em nenhuma das hipóteses acima.
Você fez uma escolha, talvez não tenha sido a melhor escolha, mas fez. Talvez tenha se casado antes de estar preparada para isso e agora quer viver o que ainda não viveu; talvez tenha se casado por insegurança, para não ter que correr o risco de ficar sem ninguém.   Seu marido tem piorado com o tempo. Será que ele também não está frustrado com o casamento? Será que você tem dado atenção às necessidades dele? Ou ambos estão jogando suas frustrações pessoais na cara do outro?

Bem, você tem uma série de questões para pensar antes de tomar uma decisão. A coisa mais importante é não envolver sua filha de 4 anos nisso. Não vale a pena você ficar com quem não gosta em função de sua filha. Mas também não sei se você está pronta para pegar sua filha e viver só com ela. Está? Você trabalha? Tem como se sustentar? Tem maturidade para encarar uma separação? Se não tiver maturidade, separar-se pode ser um segundo erro.
Pense no que levou seu marido a beber tanto. Você fala de falta de diálogo. Dialogar é colocar opiniões e saber aceitar que o outro também se coloque. Você sabe ouvir? Ou só quer falar? Será que o ambiente na casa de vocês não pode ser melhor? Quando em casa as coisas pesam os homens saem mesmo!
Talvez, depois de refletir sobre tudo isso, valha a pena você pensar em fazer algumas mudanças no seu modo de agir e se comportar. Já que casou e teve uma filha, olhe para esse casamento com outros olhos, trate-o melhor, mude você ao invés de ficar esperando que ele mude. Esqueça as outras pessoas por um tempo e pense em sua família. Pode ser que dê resultado, pode ser que não dê. Mas ficar esperando um milagre... não vai adiantar mesmo! Se faltou pensar melhor antes de casar não repita esse erro antes de se separar.














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