10.01.2011

Fim de relacionamento dói de fato

Quem nunca terminou um relacionamento e sentiu uma tristeza tão grande que parecia dor? Dor de coração, dor de cotovelo, dor de fim de namoro
Qualquer pessoa que já vivenciou um fim de namoro possivelmente sentiu um sofrimento psicológico tão grande parecia sentir dor. Dor de fim do relacionamento é verdade? Fruto da imaginação?
Dor de amor existe! O término realmente ocasiona a dor física é o que constatou um estudo publicado na PNAS (março/2011). O estudo pesquisou o cérebro de 40 pessoas que tiveram o rompimento indesejado da relação dentro do período máximo de seis meses.
A dor possui relação com a rejeição social provocada pelo rompimento de um dos parceiros, que ativa áreas cerebrais que estão ligadas à dor física. A sensação de abandono pela pessoa amada ativa essas regiões.
A experiência da dor é muito semelhante (ou idêntica) a dor física que a pessoa sentiria se tivesse se machucado.
Fim de relacionamento dói
A pesquisa agora quer investigar como as pessoas podem reduzir essa sensação dolorosa de forma mais rápida, como os recursos da psicoterapia contribuem para o processo de superação e quais os mecanismos que estão envolvidos na cura da dor do fim do relacionamento.
Há quem diga que, para superar o fim de um relacionamento, o melhor é o tempo e o esforço pessoal em não pensar no “ex amado (a)”. Cada um cria sua estratégia de sobrevivência de términos.

Fim de relacionamento: como lidar com a dor?

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Faz parte da vida que relacionamentos amorosos não deem certo e encontrem seu fim. Não que todos precisem ser assim, mas acontece. E dependendo do amor que ainda se tenha pelo outro, dos investimentos feitos – sentimentais ou  materiais, a dor do fim pode ser quase intolerável, chegando a ser física.
Uma amiga minha se separou recentemente, e tenho acompanhado os altos e baixos dela. Também já passei por términos de relacionamento, mas quem nunca passou? Acontece, que quando terminamos com alguém que amamos muito, ficamos achando que aquela perda é o fim do mundo. Mas nunca é. A vida não acaba ali, apenas deixamos de enxergar as milhares de possibilidades e situações que teremos que enfrentar ainda pela vida. E, acredite, existem perdas muito piores e realmente insuperáveis.
Existe vida após o namoro / casamento / relacionamento.  Claro que toda relação deixa marcas em nós,  temos momentos bons e outros nem tanto, e geralmente saímos magoadas do relacionamento- mesmo que não assumamos isto. Mas é preciso saber aprender a conviver com as cicatrizes que inevitavelmente ficam. Sempre vai existir alguma coisinha que vai nos fazer lembrar de um momento vivido com o outro seja ele bom ou ruim.
Existe um período de “luto” que vem logo após o término, que é realmente difícil para quem amou demais e ainda ama. Choramos copiosamente, não conseguimos dormir, ideias tolas veem à nossa mente como achar que a culpa do fim do relacionamento é nossa e que o outro estava certo em dizer que ninguém mais no mundo vai conseguir nos aturar (acredite, até isso eu já ouvi de um infeliz). Este momento de tristeza precisa ser respeitado, por mais que te faça se sentir mal. Porque somente exorcizando toda esta mágoa que você poderá se reerguer.
Não acredite em hipótese nenhuma que de foi você quem errou. Para dar certo, um relacionamento conta com ajuda de duas pessoas. Se não deu certo é porque os dois tiveram incompatibilidades e falhas. Esqueça esta ideia que você não é boa o suficiente para ninguém. Procure se lembrar que criatura maravilhosa você é, das suas qualidades, dos seus valores. Depois do período de tristeza mais forte, o “luto”, vem um período de verdadeiros altos e baixos.
Existirão dias que você se sentirá bem e cheia de oportunidades pela frente – o que é a mais absoluta verdade – e outros que você irá cair no choro e pensar bobagens novamente. Neste período, saiba que, por mais que você chore hoje, amanhã ou depois se sentirá forte de novo. É natural que seja assim. É natural ter momentos de tristeza e não se culpe por eles. Chorar é a melhor maneira de colocar para fora tudo aquilo que nos incomoda.
Procure se apoiar em todas as amigas que puder para superar cada uma das fazes pós relacionamento. Elas saberão te ouvir e também te dar bronca quando alguma ideia boba passar pela sua cabeça. Elas estarão lá para você caso você queira chorar ou apenas sair para desanuviar a mente. Conte com estas irmãs de coração.
Aos poucos, devagar, os momentos de tristeza ficarão mais escassos, até que quando você se der conta já partiu para outra. Estará fazendo coisas que gosta, resgatando saídas com amigas que você costumava fazer na solteirice, fazendo aqueles programas culturais que tanto curtia, mas que ele nem tanto e por isso você nunca mais os fez.
Quando tiver retomado as rédeas da sua vida – o que irá fazer mais cedo ou mais tarde – você sentirá um prazer tão grande de te-las nas mãos que, ao se apaixonar novamente (sim, você irá se apaixonar novamente) estará mais forte e mais sábia para discernir o que é melhor para você.
Infelizmente, não existe um remédio instantâneo que nos faça parar de sofrer. O único remédio é o tempo, que vai delicadamente acariciando nossos corações e apagando as mágoas, até que elas se tornem apenas pequenas e quase imperceptíveis marcas em nossos corações.
Estas marcas não somem completamente para que possamos lembrar do que é bom e o que não é bom para nossa saúde emocional. São pequenas lições ali guardadas, como um sistema de autodefesa. E ainda assim, apesar delas, o sol volta a brilhar em nossas vidas e voltamos a sorrir com o coração mais leve e cheio de esperanças.
A vida é linda, e as oportunidades são muitas. Temos muito o que fazer, muito o que descobrir e amar e perder fazem parte do ciclo da vida, do nosso crescimento. E quanto mais crescemos, mais aprendemos com a vida a importância de amar, em primeiro lugar, a nós mesmas. Para só então permitir que outro ser ocupe espaço em nossas vidas

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