Autor americano causa polêmica ao explicar funcionamento de golpes e crimes e diz que é para evitar que leitores sejam vítimas
Rio - Um dos cinco livros mais vendidos na última Bienal pelo Grupo Editorial Record e um manual prático de picaretagem, com dicas certeiras para quem quer cometer pequenos delitos ou até grandes crimes. O ‘Livro Maldito’ (The Book of Bad, em inglês) chegou às livrarias cariocas há mais de um mês, mas já provoca polêmicas ao ensinar, por exemplo, a fazer coquetel molotov, a assaltar bancos e até fugir da prisão.
Na apresentação, o autor americano Christopher Lee Barish diz que o conhecimento sobre o funcionamento de golpes, delitos e crimes podem livrar as pessoas de serem vítimas. Morador de Nova Iorque, ele é descrito no livro como alguém que já vivenciou as experiências de ser um cara mau: “Na juventude, recebeu um curso completo sobre todo o tipo de jogatina e como cultivar plantinhas ilegais. A partir daí, passou a estudar outras atividades criminosas”.
Dividido em duas partes, uma seção para picaretas e outra para criminosos, o livro ensina truques, com a intenção de divertir e de educar. “Os bandidos, os criminosos e a polícia sabem muito bem tudo o que está aqui. Então, por que você não deveria saber?”, questiona o autor, no livro. As dicas também podem servir para quem cometeu deslizes, como o capítulo dedicado aos que querem se livrar de multas de trânsito.
A editora Best Seller, que distribui a publicação no País, vendeu 450 exemplares na Bienal e alerta na apresentação do livro. “A prática de certos atos aqui descritos pode sujeitar o autor a severas sanções”, diz.
‘Pode ser considerado apologia’
Ex-secretário Nacional de Segurança Pública, o coronel José Vicente da Silva acredita que o Ministério Público deve dar atenção à publicação, já que o teor pode ser considerado apologia ao crime. “O MP deve verificar se o livro se enquadra nos casos de apologia ou de outra atitude criminosa”.
Barish é diretor de agência de publicidade e também escreveu ‘The Armchair Quarterback Playbook’ (Guia do Zagueiro de Poltrona). Já ganhou dois prêmios por seus trabalhos.
CAPÍTULOS
COQUETEL MOLOTOV
O quinto capítulo apresenta, com ilustrações, como fazer o artefato. “Com um arremesso certeiro, que atinja o tanque de combustível, você pode explodir um tanque do Exército”, explica o autor no livro.
MORTE FORJADA
O capítulo 91 ensina a forjar a própria morte. O autor escreve que, ‘um falso sequestro, pode ser uma ótima maneira de se começar uma nova vida’.
DINHEIRO FALSO
No 28º capítulo, o autor ensina truques e técnicas para quem está com a conta no vermelho e precisa fabricar dinheiro, literalmente. O livro ensina três métodos: o da lavagem, o dos cantos cortados e o cheque em branco.
ASSALTO A BANCO
No capítulo 30, Barish ensina a assaltar uma agência bancária e divide a ação em duas etapas: o assalto com a ajuda de um informante e uma invasão armada. Mas recomenda atenção ao atirar. “Mirar abaixo da cintura pode te livrar da acusação de homicídio”, ensina.
FUGIDINHA DA CADEIA
Na apresentação do livro, o autor sugere que o leitor ‘“faça esta viagem e aprenda até mesmo a fugir da prisão’, tema do último capítulo, que ele chama de redenção. Barish sugere alguns métodos, incluindo fuga solitária, fuga em grupo ou durante visitas e trabalhos na cadeia. Até jogando charme você consegue escapar, de acordo com o livro.
POR BRUNO MENEZES
Na apresentação, o autor americano Christopher Lee Barish diz que o conhecimento sobre o funcionamento de golpes, delitos e crimes podem livrar as pessoas de serem vítimas. Morador de Nova Iorque, ele é descrito no livro como alguém que já vivenciou as experiências de ser um cara mau: “Na juventude, recebeu um curso completo sobre todo o tipo de jogatina e como cultivar plantinhas ilegais. A partir daí, passou a estudar outras atividades criminosas”.
Dividido em duas partes, uma seção para picaretas e outra para criminosos, o livro ensina truques, com a intenção de divertir e de educar. “Os bandidos, os criminosos e a polícia sabem muito bem tudo o que está aqui. Então, por que você não deveria saber?”, questiona o autor, no livro. As dicas também podem servir para quem cometeu deslizes, como o capítulo dedicado aos que querem se livrar de multas de trânsito.
A editora Best Seller, que distribui a publicação no País, vendeu 450 exemplares na Bienal e alerta na apresentação do livro. “A prática de certos atos aqui descritos pode sujeitar o autor a severas sanções”, diz.
‘Pode ser considerado apologia’
Ex-secretário Nacional de Segurança Pública, o coronel José Vicente da Silva acredita que o Ministério Público deve dar atenção à publicação, já que o teor pode ser considerado apologia ao crime. “O MP deve verificar se o livro se enquadra nos casos de apologia ou de outra atitude criminosa”.
Barish é diretor de agência de publicidade e também escreveu ‘The Armchair Quarterback Playbook’ (Guia do Zagueiro de Poltrona). Já ganhou dois prêmios por seus trabalhos.
CAPÍTULOS
COQUETEL MOLOTOV
O quinto capítulo apresenta, com ilustrações, como fazer o artefato. “Com um arremesso certeiro, que atinja o tanque de combustível, você pode explodir um tanque do Exército”, explica o autor no livro.
MORTE FORJADA
O capítulo 91 ensina a forjar a própria morte. O autor escreve que, ‘um falso sequestro, pode ser uma ótima maneira de se começar uma nova vida’.
DINHEIRO FALSO
No 28º capítulo, o autor ensina truques e técnicas para quem está com a conta no vermelho e precisa fabricar dinheiro, literalmente. O livro ensina três métodos: o da lavagem, o dos cantos cortados e o cheque em branco.
ASSALTO A BANCO
No capítulo 30, Barish ensina a assaltar uma agência bancária e divide a ação em duas etapas: o assalto com a ajuda de um informante e uma invasão armada. Mas recomenda atenção ao atirar. “Mirar abaixo da cintura pode te livrar da acusação de homicídio”, ensina.
FUGIDINHA DA CADEIA
Na apresentação do livro, o autor sugere que o leitor ‘“faça esta viagem e aprenda até mesmo a fugir da prisão’, tema do último capítulo, que ele chama de redenção. Barish sugere alguns métodos, incluindo fuga solitária, fuga em grupo ou durante visitas e trabalhos na cadeia. Até jogando charme você consegue escapar, de acordo com o livro.
POR BRUNO MENEZES
O Dia
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